TV Hisense é boa? Marca lança modelos 4K no Brasil por a partir de R$ 2.300
As TVs da Hisense, gigante chinesa do setor, começam a chegar ao mercado brasileiro com o atrativo de dois anos de garantia. Fãs de esportes podem estar acostumados a ver a marca nos estádios - ela é patrocinadora do time francês Paris Saint-Germain e da Copa do Mundo, desde o Mundial da Rússia em 2018. A companha também marca presença na Eurocopa, que está sendo disputada na Alemanha, e na NBA.
Duas linhas, com TVs mais simples, já podem ser encontradas no varejo brasileiro. A A4N é a única com resolução Full HD e telas de 40 e 43 polegadas. A partir da família A6K, também já à venda, a definição é 4K. Confira a seguir modelos em oferta, tecnologias e a estratégia da Hisense para o país.
Características dos modelos
- Resolução 4K;
- Rodam o sistema operacional Vidaa, também utilizado nas TVs Toshiba;
- Inteligência artificial (IA) para adaptação de profundidade, criando uma sensação de distância mais definida; e AI Sports, para melhorar o som e a imagem das partidas de futebol;
- Dolby Vision e HDR10+, com ajustes automáticos e contínuos de brilho, cores e contraste;
- Conectividade Bluetooth, taxa de atualização de 60Hz com ALLM e VRR para games.
Aposta na garantia de dois anos
Um dos principais diferenciais da Hisense para atrair o consumidor é a garantia de dois anos em toda a linha de TVs 4K. E a parte de atendimento ao consumidor e assistência técnica são próprias, explicou ao UOL Matjaz Cokan, vice-presidente da marca no Brasil.
Em segundo lugar no ranking global de vendas de televisores, atrás apenas da Samsung, de acordo com dados da Omdia, a Hisense admite que chegou um pouco tarde ao Brasil.
"Vamos precisar de tempo para conquistar a confiança do público brasileiro, que é o quarto maior mercado do mundo, vendendo em torno de 10 milhões de unidades por ano", diz Cokan.
No Brasil, a Hisense quer ficar entre a TCL e as marcas sul-coreanas (Samsung e LG), que lideram o mercado de televisores.
Que outros modelos serão lançados?
Várias TVs 4K serão lançadas no segundo semestre, todas com a plataforma Google TV, evolução do sistema Android. As primeiras a chegar às lojas, ainda em julho, segundo a Hisense, pertencem às linhas Q6N e U6N.
Com TVs QLED de 50 a 85 polegadas, a série Q6N oferece painel de pontos quânticos, que aumenta a pureza e o volume de cores, deixando as imagens mais reais.
Já a linha U6N, disponível em 55 e 65 polegadas, traz tecnologia Mini LED, que apresenta brilho e contraste superiores, com melhor qualidade da imagem.
Até o fim do ano, serão lançadas mais duas linhas de TVs Mini LED. Mais sofisticados, esses televisores contam com taxas de atualização de 120 Hz e 144 Hz —para imagens mais fluidas nos games— em telas de 55 a 85 polegadas.
Os modelos QLED U76, de 100 polegadas, e Mini LED UX, de 110 polegadas, completam a linha 2024 e têm previsão de lançamento em outubro.
Segundo a Hisense, essas TVs serão inicialmente importadas, mas com previsão de produção local para os próximos anos.
Por enquanto, a marca não terá uma TV de 32 polegadas entre os lançamentos. Embora sejam as mais vendidas do país, essas telas são mais limitadas em recursos e com margem de lucro praticamente inexistente, devido à batalha de preços travada na categoria.
Hisense quer focar em qualidade e tecnologia
A entrada do grupo no mercado brasileiro de televisores foi em 2021, através da marca Toshiba. Para isso, foi firmada parceria de fabricação local com a Multi, antiga Multilaser, que se repete agora com as TVs da Hisense.
"A escolha foi natural, mas utilizamos apenas a estrutura da fábrica terceirizada, já que as equipes de engenharia e qualidade da Hisense, por exemplo, gerenciam todo o processo produtivo. Vamos continuar com a Toshiba, mas o foco principal na área de televisores será a Hisense, com mais linhas e modelos", afirma Cokan.
Sobre posicionamento, ele explica que a Hisense seguirá a mesma estratégia global. "Não vamos entrar em guerra de preços; o foco é apostar em produtos de qualidade e tecnologia", diz.
Marca tem espaço para crescer no Brasil
Para Alex dos Santos, especialista em TVs há 20 anos, a Hisense deve seguir o caminho da TCL no Brasil.
"Acredito que a marca vai querer ganhar espaço no mercado com modelos de entrada e de nível intermediário para se tornar mais conhecida", diz.
"É muito difícil convencer o consumidor tradicional a adquirir um modelo premium da Hisense nesse primeiro momento, até porque as sofisticadas TVs a laser, com tela e projetor de curto alcance, e OLED ficaram de fora do portfólio brasileiro", acrescenta Santos.
Segundo ele, espaço para crescer não falta, tanto para a Hisense como para outras marcas. "Existe ainda um vácuo no mercado brasileiro de televisores, principalmente após a saída da Sony e da Panasonic, por exemplo", afirma.
A garantia de dois anos para todas as TVs 4K e o patrocínio de torneios e times de futebol são diferenciais de mercado destacados por JC Rodrigues, professor de Plataformas Digitais e Comportamento do Consumidor na ESPM.
"Certamente, a associação ao esporte ajuda na construção de uma imagem positiva da marca. Mas só isso não basta se o preço não for competitivo ou os televisores não entregarem uma experiência completa frente aos concorrentes", afirma.
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