Seu travesseiro tem mais de 2 anos? Saiba por que você deveria trocar já
Nathalie Ayres
Colaboração para o Guia de Compras UOL
23/07/2024 04h00
Tem dormido e acordado com o pescoço dolorido? Pode ser um sinal de que seu travesseiro já venceu. A vida útil desses produtos é de cerca de dois anos ou menos. Isso porque após esse período entre 10% e 25% do peso dos travesseiros é formado por ácaros, bactérias e suas fezes.
Os ácaros domésticos são considerados as maiores fontes de alergias domiciliares e estão associados a várias doenças, como rinite alérgica, asma, conjuntivite alérgica e dermatite atópica.
Se o seu travesseiro já passou dos dois anos de uso, há no mercado uma série de opções disponíveis. Veja o que você precisa saber para escolher um novo.
Por que tenho que trocar o travesseiro agora?
Existem alguns fatores para se levar em conta na hora de pensar em trocar de travesseiro, principalmente se ele começa a perder as características que fizeram você comprá-lo, como a altura, densidade, entre outros.
Outros pontos importantes são:
- Verificar manchas ou odores, pois podem indicar a presença de mofo;
- Observar se você o utiliza mais do que para dormir, como um apoio para as costas ou bumbum ao sentar, por exemplo.
Além disso, você pode apresentar alguns sintomas que podem significar que seu travesseiro não está mais dando conta do recado:
- Dores na cervical ou em qualquer ponto da coluna;
- Dores de cabeça tensionais;
- Sintomas respiratórios como espirros, coriza, prurido;
- Fragmentação do sono ou despertar com a sensação de cansaço.
Vale lembrar, no entanto, que os sintomas físicos podem ser causados por outros problemas de sono, como apneia, a posição em que você dorme, entre outros.
Portanto, trocar o travesseiro é apenas uma medida, se os problemas continuarem, procure conversar com um médico especialista em sono.
Como escolher o travesseiro novo
O principal ponto é a altura: ela deve ser exatamente a mesma que separa sua cabeça do colchão quando você se deita: se você dorme de lado, portanto, ele deve ter o tamanho do seu ombro, agora se você dorme de barriga para cima, deve ser bem fininho.
Você também deve pensar no material. Opções não faltam: espuma, látex, fibra ou plumas? O importante é que quando você deite nele, sua cabeça não fique nem muito elevada, nem afunde demais, deixando o pescoço a 90º com os ombros.
Vale lembrar que alguns tipos se desgastam mais rápido do que outros, e com isso vão perder altura e pedirão para ser trocados mais rapidamente.
Confira a seguir uma seleção de travesseiros feita pelo Guia de Compras UOL para você trocar o seu:
- Tecido da capa 100% algodão e enchimento em 100% poliéster microfibra extra macia;
- Não alérgico;
- Lavável na máquina;
- Altura de 9 cm.
- Produzido com espuma de látex da seringueira;
- Estrutura molecular e centenas de furos que permitem ventilação e frescor;
- Revestido com uma capa de malha dry fit 100% poliéster, antiácaro;
- Altura de 16 cm.
- Suporte firme;
- Antialérgico e antiácaros;
- Enchimento de fibra de poliéster siliconada.
- Altura regulável: possui três camadas para personalização;
- Enchimento 100% em poliuretano em látex, espuma e viscoelástico ("espuma da Nasa");
- Revestido com poliéster e algodão;
- Possui íons de prata, que combate ácaros e micróbios.
- Preenchido com 50% penas e 50% plumas de ganso;
- Revestimento feito em 100% algodão de 233 fios;
- Proteção contra ácaros, fungos e bactérias.
- Possui carvão ativado tanto no tecido da capa quanto no preenchimento, filtrando as impurezas;
- Espuma viscoelástica de alta densidade que oferece um suporte médio;
- Altura de 12 cm.
- Material antialérgico;
- Com altura ajustável;
- Capa lavável à máquina.
FONTES: Cristina Abud, alergologista na Conexa e chefe do Ambulatório de Alergia e Imunologia do Hospital São Camilo; Gilberto Anauate, coordenador do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Santa Paula, da rede Dasa; Priscila Mageste, neurologista, curadora da Neurologia da Conexa e especialista em Medicina do Sono pelo HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Renato Ueta, ortopedista da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) e chefe do Chefe do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da EPM-Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo).
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