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Chegou a hora de trocar de colchão? Veja o que fazer para melhorar seu sono

Uma série de fatores em relação ao seu colchão pode estar afetando a qualidade de seu sono Imagem: iStock

Nathalie Ayres

Colaboração para o Guia de Compras UOL

06/08/2024 05h30

Um colchão é considerado um bem durável. Mas até quando? O recomendado é trocá-lo a partir de cinco anos de uso, por conta do desgaste no material e acúmulo de ácaros, mofos e bactérias.

De acordo com médicos entrevistados pelo Guia de Compras UOL, é preciso observar uma série de fatores em seu colchão, para entender se ele está mais atrapalhando do que ajudando na qualidade do seu sono:

  • Fatores visíveis como afundamentos (às vezes até no formato do corpo), deformidades e deterioração;
  • Irregularidades na densidade, com pontos mais macios e outros mais duros;
  • Ruídos que podem indicar desgastes;
  • Alterações nas bordas, facilitando que você caia;
  • Conseguir sentir o estrado da cama sob o colchão.

Além disso, é normal que você apresente alguns sintomas que indicam que esteja na hora de trocar o colchão, como:

  • Alterações do padrão do sono como dificuldade para manter o sono, apresentar despertares noturnos;
  • Desconforto ao dormir e dores no corpo ao acordar;
  • Sensação de não ter dormido bem;
  • Problemas respiratórios e aumento de crises alérgicas devido a presença de ácaros, mofos e bactérias.

Vale lembrar que esses fatores físicos podem estar ligado a outras questões como estresse, obesidade, consumo excessivo de bebida alcoólica, problemas no travesseiro e até a presença de outros alérgenos em sua casa. Portanto, é preciso observar a situação como um todo.

Se o seu colchão já passou do prazo recomendado, veja alguns modelos para realizar a troca:

  • Indicado para dores nas costas por possuir alto grau de firmeza e distribuir o peso igualmente;
  • Composto por uma capa fixa com propriedades hipoalergênicas e antiácaros;
  • Com 5 anos de garantia.

  • Colchão de firmeza classificada como média;
  • Indicado para pessoas com até 120 kg;
  • Revestimento em viscopoli (junção entre viscose e poliéster) com tratamento antialérgico e antiácaro.

  • Capa lavável com tecido suave de 295 g/m2 e 100% poliéster;
  • Firmeza classificada pelo fabricante como 9/10;
  • 10 anos de garantia e 100 noites para testar em sua casa.

  • Molas ensacadas aliadas com espuma D26 e poliestireno expandido;
  • Suporte de até 110 kg por pessoa;
  • Possui pillow top Euro IN, promovendo uma camada extra de maciez.

  • Combina molas ensacadas individualmente com espuma D33;
  • Pillow Top em espuma de viscoelástico (Nasa);
  • Possui espuma que oferece maior resistência e firmeza às laterais do colchão.

  • Molas ensacadas individualmente oferecendo estabilidade durante o sono;
  • Suporta até 110 kg por pessoa;
  • Garantia de 1 ano pelo fabricante.

  • Suporta até 150 kg por pessoa;
  • Feito de espuma D33 de qualidade, de acordo com o fabricante.

  • Possui forro antiderrapante para o colchão não deslizar sobre a base;
  • Usa molas Maxspring, tecnologia da Herval, que, segundo a fabricante, proporcionam alto suporte ao colchão;
  • É classificado como um colchão firme.

Como escolher o colchão novo

Ao comprar um colchão novo, o primeiro passo é se perguntar de que material você prefere que ele seja feito: espuma, molas os dois itens misturados.

Nesse ponto, tem alguns fatores a se levar em conta. Por exemplo, alguns colchões têm uma tecnologia que causa menos vibrações, ou seja, se a outra pessoa se mexer, você não vai sentir tanto do seu lado. Além disso, é importante avaliar a densidade do colchão de acordo com o seu peso corporal.

Outro ponto importante é ver como você se sente mais confortável, buscando um colchão que não seja nem duro e nem mole demais. Evite, no entanto, aqueles em que você se senta e afunda, estes podem prejudicar sua coluna.

Verifique também se o colchão tem selo do Inmetro, isso garante que o produto passou por um rigoroso teste de qualidade.

FONTES: Cristina Abus, alergologista na Conexa e chefe do Ambulatório de Alergia e Imunologia do Hospital São Camilo; Gilberto Anauate, coordenador do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Santa Paula, da rede Dasa; Priscila Mageste, neurologista, curadora da Neurologia da Conexa e especialista em Medicina do Sono pelo HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Renato Ueta, ortopedista da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) e chefe do Chefe do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da EPM-Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo).

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