'Infância baseada no celular': o que diz o livro 'A geração ansiosa'?

Com a hiperconectividade, o mundo enfrenta uma onda de ansiedade e depressão, além de um sequestro de foco constante, que reflete em uma infância baseada no celular. Essa realidade é abordada no livro best-seller "A geração ansiosa", de Jonathan Haidt, que oferece um plano urgente para uma infância mais saudável. O Guia de Compras UOL encontrou o livro por R$ 72,84 na Amazon.

Segundo a editora Companhia das Letras, a obra explora a alteração do desenvolvimento social e neurológico dos jovens por conta da "infância baseada no celular", examinando também as influências negativas das redes sociais. Confira mais informações sobre o best-seller, o que diz quem leu e pontos de atenção.

O que diz o livro?

Jonathan Haidt argumenta que a saúde mental das crianças está se deteriorando por conta do tempo que passam conectados ao celular. Ele apresenta dados alarmantes, como o fato dos Estados Unidos mostrarem um crescimento em casos de depressão e ansiedade. Mas, defende que essa não é uma situação característica do país, mas sim uma realidade em todo o mundo.

O autor explora a chamada "infância baseada no celular" causada pela hiperconectividade, resultando em privação de sono, privação social, fragmentação de atenção e vício, principalmente na geração Z. Além disso, ele também aborda a forma em que as redes sociais prejudicam mais as meninas, e os motivos que levam os meninos irem para o mundo virtual com consequência negativas para eles e as pessoas de sua convivência.

Nesse cenário, Haidt traz um plano urgente com sugestões polêmicas que a sociedade deveria adotar para mitigar os danos para as crianças—como permitir o acesso a smartphones somente após os 14 anos, e proibir esses dispositivos nas escolas, entre outros.

Assim, Haidt correlaciona o aumento dos diferentes sofrimentos psíquicos da humanidade com a popularização de smartphones e mídias sociais. As propostas apresentadas no livro são rebatidas por pesquisadores que criticam o caminho escolhido pelo autor para concluir que tudo é culpa da conectividade.

Mas, o best-seller continua sendo uma leitura que estimula a reflexão sobre a infância, escassez de habilidades socioemocionais da geração Z e a importância de estabelecer limites para crianças e adolescentes no mundo ilimitado da internet, garantindo tanto o bem-estar na vida pessoal, quanto o sucesso no futuro profissional.

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O que diz a Companhia das Letras sobre o livro?

  • Possui 440 páginas;
  • 1ª edição (12 julho 2024);
  • Livro está entre os mais vendidos na lista do "The New York Times";
  • Disponível também na versão kindle e audiolivro.

O que diz quem comprou?

Com avaliação média de 4,8 estrelas (máximo de cinco) na Amazon, os consumidores apontaram pontos positivos como uma leitura com linguagem acessível e estimulante para reflexões de assuntos contemporâneos.

Haidt coloca de forma clara o motivo pelo qual precisamos criar e fortalecer o vínculo com nossos filhos, sobrinhos, netos, estudantes no mundo real. Usa vários exemplos da história humana para mostrar que é a partir de relações interpessoais estáveis, seguras, afetivas, que apresentamos o mundo às novas gerações e permitimos que o explorem e se apropriem dele com segurança, aprendendo, inclusive, a se defender. Assim, poderão descobrir infinitas formas de se conhecer, adaptar e usar seu potencial para construir a melhor versão de si mesmos (o desafio de uma vida feliz e de um mundo melhor). Claro que as tecnologias farão parte desse contexto - mas serão parte e não a peça principal. Vale a leitura! Cristina

Reflexões sobre temas contemporâneos de muita relevância. Vale a leitura. Renata Pestana

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É um livro super atual que todas as pessoas deveriam ler para perceberem o isolamento social que a internet e redes sociais trazem aos adultos, crianças e adolescentes, prejuízo ao relacionamento físico e social. Cada vez mais se distanciam da realidade. Recomendo demais esse livro. José Rossi Neto

Jonathan escreveu o livro que salvará a saúde mental das próximas gerações. Com uma clareza e rigor científico admiráveis, apresenta na primeira parte do livro as evidências científicas que associam o uso de celular ao de clínico da saúde mental de jovens. Na segunda parte expõe em linguagem acessível a qualquer leigo os mediadores psicológicos dessa associação. E, por fim, como bom psicólogo social, apresenta soluções coletivas baratas e aplicáveis, nos convocando todos para a ação. Arrisco dizer que Jonathan, com essa obra, vai mudar o mundo. Clarissa

Pontos de atenção

Entre os comentários avaliativos, um dos leitores criticou a entrega do produto.

Apesar do livro ser muito bom (estou no início), e manter o estilo do autor como em "A mente moralista", é um descaso receber um livro comprado na pré venda manchado na capa e com amassado no canto. 5 estrelas pelo conteúdo. PS: Comprei na pré-venda com a promessa de preço mais barato e ocorreu justamente o oposto. João

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