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Dá para jogar PS5 em qualquer lugar: como foi testar o PlayStation Portal

Rodrigo Lara

Colaboração para o Guia de Compras UOL

04/09/2024 05h30Atualizada em 04/09/2024 09h27

O PlayStation Portal até parece um videogame portátil, mas trata-se de um reprodutor remoto. Grosso modo, ele é quase um controle DualSense de PlayStation 5, dividido em duas metades e com uma tela entre essas partes.

É preciso que o usuário tenha um PS5 em casa e que ele esteja em modo stand by e conectado à rede wi-fi. Uma vez pareado, o Portal é capaz de reproduzir os jogos instalados no videogame, desde que esteja conectado a qualquer rede wi-fi, mesmo longe de casa. Quer saber se vale a pena ter um? Veja como ele se saiu nos testes do Guia de Compras UOL.

O que mais gostei

Facilidade de uso. De cara, impressionou o quão fácil é configurar o PlayStation Portal. Considerando que o aparelho esteja carregado, cinco minutos ou menos bastam para conectá-lo ao seu PlayStation 5 e já sair usando —e nas vezes seguintes esse tempo é consideravelmente menor.

A interface é idêntica à do console de mesa, garantindo fácil acesso aos jogos instalados.

Ergonomia. O fato de o PlayStation Portal adotar o mesmo formato do controle DualSense do PlayStation 5 conta muito a favor. Na prática, isso significa não apenas que é possível passar horas usando o gadget como diminui consideravelmente a curva de aprendizado para quem já está acostumado a jogar no PlayStation 5.

Qualidade básica de reprodução. Considerando que a conexão wi-fi seja de boa qualidade, a experiência básica, na maioria dos jogos, pouco difere da obtida ao se usar o console ligado a uma TV.

É importante ressaltar que pode haver oscilações na taxa de quadros. Jogos que demandam ações precisas —como "Elden Ring", que testamos com o gadget— podem não ser os ideais para serem jogados no reprodutor.

Autonomia da bateria. A duração da bateria do PlayStation Portal pode variar consideravelmente de acordo com alguns fatores, como o brilho da tela e a intensidade dos efeitos de vibração.

No teste prático, foi possível usar o reprodutor por cerca de quatro horas antes de ele pedir por uma recarga, o que é bom. E vale citar que ele pode ser usado enquanto é carregado.

PlayStation Portal reproduz imagem com boa qualidade Imagem: Rodrigo Lara

Pontos de atenção

Dependência da qualidade do wi-fi. Isso é um tanto óbvio: o PlayStation Portal depende de uma conexão estável para funcionar corretamente. A Sony afirma que a conexão mínima é de 5 Mbps, mas que a experiência ideal exige uma conexão de 15 Mbps. Uma conexão oscilante pode causar desde queda de frames nos jogos até travamentos.

Ausência de Bluetooth. Considerando que se utilize o PlayStation Portal em um ambiente público, só será possível utilizar fones de ouvido convencionais se eles forem com fio, uma vez que o gadget tem entrada de 3,5 mm.

Fones Bluetooth não irão funcionar com o aparelho porque ele utiliza um sistema de conexão proprietário chamado PlayStation Link, que só funciona com fones específicos, como os modelos da linha PlayStation Pulse (confira nosso teste do headset aqui).

Tela não é OLED. Jogos de PlayStation 5 costumam ser bonitos e certamente o PlayStation Portal se aproveitaria bem de uma tela OLED, especialmente se ela tivesse uma taxa de atualização superior a 60 Hz. O display LCD, porém, é de boa qualidade e não deixa a desejar.

Quem pode gostar do PlayStation Portal?

O gadget pode ser útil em diversas situações. A mais óbvia seria para jogar games longe de casa, porém o aparelho também é interessante para quem mora com mais pessoas e, eventualmente, precisa dividir a TV na qual o seu PlayStation 5 está instalada.

Ou, ainda, para quem tem filhos pequenos, vai jogar algum jogo mais violento e não quer expor as crianças a cenas extremas.

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