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Review: com menos de R$ 700, dá para ter este monitor e teclado gamer

Monitor e teclado gamer KaBuM! se destacam pelo bom custo-benefício Imagem: Rodrigo Lara

Rodrigo Lara

Colaboração para o Guia de Compras UOL

16/09/2024 05h30Atualizada em 16/09/2024 12h33

Qualquer pessoa que já procurou periféricos para PC sabe bem que produtos gamers costumam ter preços mais elevados que os acessórios convencionais. O monitor KBM! Gaming MG100 e o teclado KBM! Gaming TG600, da KaBuM!, porém, invertem essa lógica e têm no custo-benefício seu principal atrativo.

Testei os dois produtos que prometem elevar o nível das suas partidas por uma semana. A seguir, conto o que gostei, pontos de atenção e para quem indico.

O que mais gostei no monitor?

Ajuste de inclinação. Ainda que esse seja um ponto limitado, como veremos a seguir, o monitor é bem fácil de montar e conta com ajuste de inclinação, o que pode ser útil para permitir que pessoas de diferentes estaturas tenham um bom ângulo de visão.

Taxa de atualização. Por mais que não seja raro encontrar monitores gamer com taxas de atualização de 144 Hz pra mais, nenhum custa tão barato quanto o MG100, que vai um pouco além do básico e traz taxa de 100 Hz. Quanto maior esse número, mais fluidas são as imagens.

Facilidade de montagem. A simplicidade do MG100 se reflete na hora de montá-lo. Não é necessária nenhuma ferramenta e 10 minutos ele já está pronto para uso.

Monitor gamer da KaBuM! Imagem: Rodrigo Lara

Pontos de atenção do monitor

Sem ajuste de altura. Apesar de ter ajuste de inclinação, faz falta a possibilidade de ajustar a altura do monitor. E isso tende a ser um aspecto mais sentido em sessões mais longas de jogatina, nas quais um monitor em posição mais elevada ou mais baixa do que o ideal, atrapalha a ergonomia e pode acabar gerando desconforto. Além disso, ele não possui furação padrão VESA, o que impede que ele seja montado em suportes articulados, por exemplo.

Qualidade de imagem é mediana. Mesmo que o painel VA com resolução de 1920 x 1080 do monitor garanta bons ângulos de visualização, algo especialmente útil devido à ausência de ajuste de altura, a qualidade da imagem em si é apenas mediana, deixando a sensação que falta vibração para as cores em alguns jogos.

Tempo de resposta alto. O MG100 traz tempo de resposta de 5ms, consideravelmente superior aos 1ms que tem sido cada vez mais comuns no segmento. Ainda que se pese o fato de que se trata de um produto de entrada, isso é o suficiente para que se veja rastros em imagens com movimentação mais rápida.

O que mais gostei no teclado?

Custo-benefício. O TG600 traz switches red, iluminação RGB, padrão de teclas ABNT2 e custa pouco mais do que R$ 200. Nesse preço, é raro encontrar concorrentes. Aqui, vale destacar que falamos de um produto que, mesmo com suas limitações, não tem nenhum ponto que o torna inviável ou que atrapalhe o seu uso.

Ergonomia. Ele tem uma boa inclinação que ajuda em seu uso para games, especialmente jogos em primeira pessoa, como os de tiro. Testei games como Call of Duty: Warzone, Valorant, Satisfactory e Age of Empires IV e em nenhum momento senti a mão cansada ou dores por problemas de posição. As teclas não são das mais silenciosas, mas isso é algo comum em teclados mecânicos.

Teclado gamer TG600 durante os testes Imagem: Rodrigo Lara

Pontos de atenção do teclado

Ruim para digitar. Se o teclado TG600 é competente na hora de jogar, o mesmo não pode ser dito na hora de utilizá-lo para atividades como digitação de textos. A presença de teclas multifuncionais (que dependem de um combo de botões para serem acionadas), bem como a ausência de teclas dedicadas a setas, jogam contra o TG600. Apesar de não ser o principal intuito do periférico, esse é um ponto interessante de ser citado aqui, uma vez que quem procura um produto do tipo focado em custo-benefício, dificilmente vai querer gastar mais para ter um teclado convencional para outras atividades.

Ausência de software de controle. O TG600 não conta com qualquer aplicativo para controlar a iluminação (os padrões de luzes são alternados por meio de um combo de botões) ou ainda criar macros.

O que mudou para mim?

Confesso que usar o teclado foi o que mais me marcou. Estou acostumado a usar teclados "híbridos" para jogar, então a experiência ao se usar um teclado voltado 100% aos games foi nova e agradável.

Para quem eu indico?

Tanto o monitor MG100 quanto o teclado TG600 tendem a agradar quem busca periféricos voltados aos jogos sem gastar tanto.

Obviamente esses produtos não têm a qualidade de concorrentes mais caros, mas em nenhum momento eles apresentaram características que inviabilizassem o seu uso.

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