Esquentou aí? Saiba como escolher o melhor ar-condicionado para você
Rodrigo Lara
Colaboração para o Guia de Compras UOL
19/11/2024 05h30
Com a proximidade do verão, o ar-condicionado vira objeto de desejo para fugir das altas temperaturas. Porém, é comum se sentir um pouco "perdido" diante de tantas opções disponíveis no mercado. Então, antes de comprar um aparelho, é interessante conhecer as diferenças que existem entre os principais modelos.
A seguir, o Guia de Compras UOL te ajuda a descobrir qual ar-condicionado atenderá melhor às suas necessidades. Para isso, detalhamos o que é necessário saber antes de fazer a compra e explicamos o significado de termos técnicos, como o conhecido "BTU". Ainda selecionamos algumas dicas para economizar energia e não deixar o uso do aparelho pesar no orçamento. Confira!
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Qual é o melhor ar-condicionado?
A resposta para essa pergunta vai depender do seu uso — e do seu bolso. Atualmente, existem três tipos principais de aparelho à venda:
- Split: são aqueles que têm duas partes. Uma delas é o conjunto responsável pelo resfriamento do ar -- popularmente conhecido como "motor"-- enquanto a outra é a que sopra o ar para o ambiente a ser refrigerado. Como são mais trabalhosos para instalar, a compra deve ser bem planejada. Isso porque será necessário colocar o motor do lado de fora do seu imóvel ou em um cômodo que tenha ventilação para o exterior, e instalar tubulações.
- De janela: são os mais compactos. A instalação tende a ser mais prática do que a do split, porque há esquadrias específicas para fixá-los na janela. Mas não é possível ou permitido em todos os prédios.
- Portátil: é uma solução bastante prática, pois não é necessário um profissional especializado para a instalação e não exige qualquer alteração na fachada do imóvel. Parece um enorme ventilador, que pode ser levado para qualquer ponto da casa. Em geral, incluem um tubo que retira ar quente do ambiente, e que deve ser encaixado em uma janela com ajuda de um adaptador. É importante não confundi-los com climatizadores, que funcionam de forma parecida com um ventilador, e apenas dão uma sensação de refrescância, sem de fato refrigerar o ar.
Listamos alguns modelos de ar-condicionado desses três tipos:
- Tem painel frontal removível que ajuda na limpeza;
- Com classificação energética A, para alto desempenho no poder de economia.
- Com o modo WindFree, o aparelho dispensa o ar climatizado por meio de 23 mil microfuros, que elimina o vento gelado direto, deixando o ambiente mais confortável;
- Possui o compressor Digital Inverter, que oferece uma economia de energia 77% maior do que os aparelhos tradicionais.
- Com conectividade Wi-fi, permite controlar o aparelho usando o app SmartHome no celular ou por comando de voz (Google Assistant ou Alexa);
- Ainda possui o modo Turbo, que promete rápida refrigeração do ambiente.
- Conta com as funções dormir e não perturbe, além de timer;
- Tem painel digital com LED e é ideal para ambientes de até 20 m², segundo o fabricante.
- É capaz de resfriar ambientes de até 23 m², segundo a marca;
- Possui controle remoto e promete uma instalação simples, sem a necessidade de tubulação complexa.
- Também é capaz de resfriar ambientes de até 23 m²;
- Tem múltiplas funções: além de refrigeração, oferece ventilação, desumidificação e aquecimento.
- Tem quatro funções: aquecimento, resfriamento, ventilação, desumidificação e purificação;
- Com três velocidades de refrigeração e painel digital intuitivo.
O que levar em conta antes de comprar um ar-condicionado?
Independentemente do modelo, é importante prestar atenção em alguns dados técnicos importantes:
- BTUs: é a sigla para British Termal Unit (Unidade Térmica Britânica). Ela indica a capacidade de refrigeração do aparelho. Quanto maior, mais gela o ar.
- Tensão de funcionamento: por ser um aparelho de alto consumo, se possível, prefira os modelos 220V. Eles tendem a exigir menos da rede elétrica da sua casa.
- Consumo de energia: vale observar a etiqueta do Inmetro com essas informações para que o escolhido seja um modelo mais econômico.
- Modos de funcionamento: alguns aparelhos são "quente e frio". Isso significa que são capazes de aquecer o ar, podendo ser usados no verão e no inverno.
Consumo de energia
Para efeito comparativo, o ar-condicionado costuma ter um consumo similar ao de um chuveiro elétrico. A diferença é que, por mais que o seu banho seja demorado, o chuveiro não costuma ficar ligado durante o mesmo tempo que o ar.
Esse consumo energético mais alto é comum em aparelhos que promovem mudanças de temperatura. Além do chuveiro e do ar-condicionado, o mesmo ocorre com secadoras de roupas e geladeiras, que esquentam e resfriam o ar, respectivamente.
Como economizar na conta de luz?
São comuns os casos em que a conta de luz fica 50% mais cara devido ao uso do ar-condicionado. No entanto, o impacto do consumo depende de como você o utiliza. Veja algumas recomendações para reduzir o consumo de energia do aparelho na sua casa.
- Mantenha portas e janelas fechadas, para diminuir a troca de calor no local e fazer o ar-condicionado trabalhar menos.
- Não bloqueie a saída de ar, porque isso força o funcionamento do aparelho e pode causar defeitos.
- Não fique ligando e desligando o ar-condicionado sempre que atingir a temperatura desejada.
- Evite programar o aparelho para gerar temperaturas muito baixas, já que isso faz ele trabalhar "com mais vontade".
- Se possível, vale a pena investir mais em ar-condicionado do tipo "inverter", que trabalha de forma inteligente e consome menos.
- Mantenha a manutenção em dia. Do contrário, o ar-condicionado tende a consumir mais e acumular sujeira.
*Com informações de matéria publicada em 14/11/2023.
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