Totalmente premiada! Por que você deveria ler os livros de Fernanda Torres

Além de ser uma atriz talentosa, Fernanda Torres também é escritora. Vencedora do Globo de Ouro e indicada ao Oscar por 'Ainda Estou Aqui', ela é autora de três livros: "Fim", "Sete Anos" e "A Glória e Seu Cortejo de Horrores", todos publicados pela Companhia das Letras.

O Guia de Compras leu dois deles e conta, abaixo, o que achou.

Livros de Fernanda Torres

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Disponível em e-book por R$ 29,90

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Disponível em e-book por R$ 17,90

O que diz cada livro

Em "Fim", acompanhamos a história de cinco amigos: desde o momento que se conhecem, até os dias de suas mortes — isso não é um spoiler, já que o primeiro capítulo começa com as datas da morte dos personagens.

Na obra, eles vão relembrando passagens marcantes de suas vidas: festas, casamentos, amores, vícios e arrependimentos. E o cenário para isso é o Rio de Janeiro, com suas lindas praias e, claro, o famoso Carnaval.

Do outro lado, temos todos os envolvimentos amorosos de cada um deles, mas a "voz do livro" fica do lado masculino e muito menos das personagens femininas. Aliás, o livro virou uma série do Globoplay.

Já em "A glória e seu cortejo de horrores", a história gira ao redor de um ator de meia-idade, que vive uma crise na profissão. Antigo astro de novelas famosas, acompanhamos sua trajetória até a total derrocada.

O livro traz um universo que poucas pessoas conhecem, mas que Fernanda Torres domina: o teatro e bastidores do mundo artístico.

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Fernanda Torres mostrando os livros no Instagram
Fernanda Torres mostrando os livros no Instagram Imagem: Reprodução/Instagram @ oficialfernandatorres

O que achamos dos livros

Luiza Vidal: Em "Fim", meu primeiro livro de Fernanda Torres, já me deixou totalmente fascinada por ela. Além de ser uma baita atriz, é uma excelente escritora.

O mais inusitado é que Torres descreve muito bem os homens no livro (todos de má índole, machistas). Mas como uma amiga disse: "Só uma mulher seria capaz de narrar tão bem o mundo masculino e suas nuances". São todos machistas (nasceram em meados dos anos 1930) e, ao mesmo tempo, reais.

É brilhante a maneira como a autora sabe escrever sobre os finais de ciclos da vida — um assunto tão tabu na sociedade. E ela não só faz com muita facilidade, como também com leveza, humor e cinismo. A gente nasce, cresce, se reproduz e morre —cada um do seu jeito. A vida como ela é!

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Já com "A glória e seu cortejo de horrores", a história me marcou de uma maneira diferente. Torres foca no universo do teatro, das coxias, da televisão, dos atores que experimentam a ascensão e, depois, a queda. É algo que a atriz deve ter acompanhado desde criança, principalmente pela rotina da mãe.

Diferentemente de "Fim", este me pareceu mais leve e divertido, o foco não é o fim da vida, mas os altos e baixos da carreira do ator. Mais uma vez, a artista traz uma "pessoa real". É fundamental para lembrar que não existe uma pessoa totalmente boa ou ruim, a vida é cheia de oscilações.

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Imagem: UOL

Gabriela Ingrid: Já tinha assistido à série antes de ler "Fim", mas acho legal comparar a versão audiovisual à obra literária. Li imaginando os atores, as cenas, já tinha tudo na minha cabeça, mas sempre tem suas diferenças.

O livro é leve, engraçado, apesar de girar em torno da morte. Confesso que não me apeguei aos personagens —a maioria homens terríveis, ainda mais amparados à época em que nasceram. Machismo rola solto, misoginia, casamentos falidos, traição —se pensar bem, nem parece tão desatualizado assim.

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Apesar de não ter amado, dei boas risadas (e passei raiva) enquanto lia no ônibus. No fim, refleti sobre a vida, as pessoas, como damos importância demais a um momento que vem como um sopro, mas que o que importa mesmo é todo o resto.

Eu amei "A glória e seu cortejo de horrores". Foi nesse livro que notei como a Fernanda é boa em retratar homens. É comum lermos homens escrevendo sobre protagonistas femininas, mas me vem poucos exemplos à memória do contrário.

Somos levados à coxia, à montanha-russa que pode ser a vida de um ator. Dei muitas risadas com esse livro, fiquei presa nas histórias absurdas, mas também no cotidiano que me é comum, na casa da família, na tia torcendo pelo simples, na avó e mãe doentes.

Senti empatia e ao mesmo tempo odiei o Mario Cardoso. Para quem, assim como eu, é um fã do cinema e do teatro, acho difícil não gostar desse livro.

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