Fone com som espacial e microfone de podcast: testamos linha premium da JBL
Investir em um setup gamer vai muito além de ter um bom PC ou, ainda, um console. Há itens periféricos relevantes, como monitores, TVs e, claro, um bom fone de ouvido, que faz a diferença. Se a ideia é transmitir as partidas ou até gravar podcasts, o uso de um microfone dedicado também é recomendado.
É justamente aqui que chegamos às estrelas deste teste. Se você está em busca de um fone de ouvido top de linha e de um microfone versátil, a JBL oferece duas opções interessantes: o JBL Quantum 910 Wireless, um headset gamer sem fio e com recursos avançados, e o JBL Quantum Stream Studio, um microfone condensador voltado para quem quer captação de voz de alta qualidade.
Mas será que esses produtos realmente cumprem o que prometem? Testei ambos e, abaixo, conto o que achei.
O que eu gostei no fone JBL
Qualidade sonora. Bastam poucos minutos de uso do JBL Quantum 910 Wireless para notar a qualidade sonora do modelo. E isso vale mesmo para o modo mais simples de som. O modelo pode operar no modo DTS ou no JBL QuantumSPHERE 360, que funciona como uma espécie de som surround.
Serve para todas as funções. Usei o fone para diversas atividades, desde reuniões de trabalho, talvez a menos empolgante —até ouvir música e, claro, jogar. Ele se saiu bem em todas, mas especificamente para jogos o desempenho foi excelente. Isso é especialmente válido para games de tiro, como Call of Duty: Warzone, e de corrida, como o simulador iRacing, em que foi possível localizar adversários com precisão graças ao sistema de som espacial do modelo.
É possível fazer regulagens mais detalhadas por meio do aplicativo JBL QuantumENGINE, mas isso só vale para o uso no PC.
Duração da bateria. A JBL afirma que a bateria do fone dura até 39 horas. No meu teste, uma única carga foi suficiente para uma semana de uso, o que é excelente.

Se a bateria acabar no meio da jogatina, basta conectar o fone ao PC via cabo USB e continuar usando normalmente.
Versatilidade. Esse é um ponto bem interessante do JBL Quantum 910 Wireless. Ele pode ser conectado a um PC por meio de um adaptador USB sem fio, porém não se limita a isso. Ainda no PC, a conexão pode ser feita por cabo USB (que permite recarregar enquanto uso) e também por um conector de 3,5 mm.
Esse mesmo conector é compatível com consoles PlayStation, Xbox e Nintendo Switch. Testei no PlayStation 5 e no Switch, e os resultados foram excelentes, apesar da ausência do som espacial nessas plataformas.
Pontos de atenção
Peso. Por mais que o fone seja confortável no seu uso, mérito das almofadas macias, o JBL Quantum 910 Wireless é pesado: são 420 gramas. A título de comparação, um concorrente direto do modelo, o Logitech Pro X2 Lightspeed pesa 345 gramas.
Dependendo do tempo de uso, esse peso pode incomodar e ampliar o cansaço.
Microfone não destacável. Ele é retrátil e pode ser silenciado ao ser girado para cima, um recurso prático e útil. No entanto, seria melhor se ele fosse destacável. Além de economizar algumas gramas sem ele em situações nas quais se está utilizando um microfone de mesa, seria um item a menos pendurado no headset quando não se está em uso.
O que eu gostei no microfone JBL
Qualidade sonora. A captação desse microfone é de alta qualidade e isso se reflete no áudio gravado por meio dele. A voz fica clara e não há sinais de perda, sem a necessidade de ficar muito próximo do microfone.
Outro aspecto positivo é que ele possui quatro modos de funcionamento, que muda a direção da qual ele capta os sons. Com isso, é possível desde fazer uma gravação individualizada de quem está exatamente à frente do microfone ou, ainda, usar apenas um microfone para gravar uma conversa entre duas ou mais pessoas.
Fácil e intuitivo de usar. Esse microfone é, literalmente, "plug and play". Ou seja: ele não exige nenhuma configuração complexa ou longa para que possa ser usado.
Os comandos são de fácil acesso e, tirando um em específico (como veremos a seguir), são fáceis e intuitivos de serem usados. Ele se conecta ao computador por meio de um cabo USB e também pode ser usado em consoles, ainda que esse tipo de uso não seja muito comum.

Tamanho e visual. Outro aspecto interessante do JBL Quantum Stream Studio é o seu tamanho: ele é compacto e, mesmo se deixado no canto da mesa, dificilmente irá atrapalhar. O visual é discreto e a iluminação RGB —personalizável por meio do aplicativo JBL QuantumENGINE, é discreta.
Ele também é estável, com uma base pesada. E se a ideia é prendê-lo a um suporte, como aqueles braços articulados, ele não exige adaptadores à parte, bastando desrosquear a base e prendê-lo a um suporte compatível.
Ponto de atenção
Comando para deixar microfone mudo. Esse é, provavelmente, o comando que o usuário do JBL Quantum Stream Studio mais vai usar. Afinal, é bastante prático simplesmente tocar no microfone para deixá-lo mudo, ao invés de acessar algum menu do computador ou console para tal.
O problema é que o botão sensível ao toque poderia responder melhor. Por vezes encostei no topo do microfone para deixá-lo mudo e tive que refazer mais vezes o movimento —e com mais força— para que ele fosse reconhecido. Ter uma ativação mais sensível, neste caso, seria bem melhor.

Para quem é indicado?
Ambos os produtos analisados aqui são destinados a quem não se contenta com periféricos básicos. Eles aliam boa qualidade e, no caso do microfone JBL Quantum Stream Studio, um preço interessante —o mesmo não se aplica ao fone JBL Quantum 910 Wireless, que, assim como outros modelos sem fio e de alta qualidade, passa dos R$ 1.000.
Além disso, ambos possuem um design mais discreto do que o padrão gamer tradicional, ideal para quem prefere um visual elegante.
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