Dia do Pão Francês

Curiosidades sobre o trivial e amado pão francês. Ou seria cacetinho?

Nesta segunda (21), é dia de comemorar o trivial pão francês. O aroma que conquista o cérebro na hora da fornada. O barulho de morder uma casquinha dourada. O sabor delicioso de quando vai na chapa com manteiga.


Se essas descrições te deram fome, confira as curiosidades próximos cards e descubra se você é um fã de carteirinha da pedida ou se ainda tem muito o que aprender.
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Mais pães do que habitantes

Quantos pãezinhos franceses consumiu até hoje? O estado campeão nesse quesito é São Paulo. Com 30% dos estabelecimentos do país, é responsável pela fornada de 25 milhões de pães franceses diários (dados da Sampapão). O número supera o da população da cidade, que é de 12,33 milhões.
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Francês ou carioca?

Apesar do nome, o pão francês das nossas padarias não existe na França. Ele nasceu no Rio de Janeiro, durante o período colonial, quando d. João VI e sua corte se instalaram por aqui e passaram a incentivar a importação da farinha branca -- até então, os pães eram feitos de farinha de mandioca, milho ou até centeio e tinham um aspecto mais rústico, com casca grossa.
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As fofocas sobre o nome

Há quem diga que o nome do pão francês se deve ao fato dele ter sido criado por influência de brasileiros abastados que se encantavam com os pães de miolo branco que consumiam nas boulangeries parisienses. Ele também pode ter recebido esse nome porque muitos padeiros que chegaram com a corte eram franceses.
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A teoria do estudioso

Jornalista e padeiro curioso, J.A. Dias Lopes prefere a versão que relaciona o nome do pãozinho à farinha:


?Durante o reinado de Luís XIV, a França se tornou uma grande produtora de farinha de trigo branca. Ela passou a ser chamada de farinha francesa em vários lugares do mundo. É mais provável que o nome de pão francês venha daí, do fato de ser feito com essa farinha de trigo fina e branca".
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Coisa de gente fina e sincera

Embora tenha surgido ainda no Brasil Colonial, o pão francês demorou a se popularizar. No início, era restrito às mesas dos mais ricos.
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Os primeiros moinhos

Foi só no século XX, quando a farinha importada tornou-se mais acessível e o estado de São Paulo ganhou dois moinhos (o Matarazzo, fundado na capital em 1900, e o Santista, inaugurado em 1905 em Santos), que o pãozinho francês ganhou o coração e o paladar dos sudestinos e, depois, de todo o Brasil.
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1001 apelidos

A depender da região do Brasil, o pão francês é chamado de outro jeito. No Rio Grande do Sul e na Bahia é cacetinho; no Ceará, carioquinha, e no Pará, careca. Pão de sal, de massa grossa, média, filão e pão jacó são outros apelidos.
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Gramatura obrigatória

Um bom pão francês leva, além da farinha de trigo, água, fermento, açúcar e gordura vegetal (em geral, margarina). Ao deixar o forno, ele deve ter 50 gramas. Para que o consumidor não seja lesado, a partir de 2006 tornou-se obrigatório vendê-lo somente por quilo.
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Um grande ícone

Não é exagero dizer que um pão francês de qualidade faz a fama da padaria. Ainda que o portfólio de produtos tenha crescido e se diversificado nos últimos anos, o pãozinho ainda é o maior motivo das pessoas irem ao estabelecimento diariamente ou até mais de uma vez no único dia.
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Faça em casa

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