"Novo normal"

Tecnologias podem mudar o turismo no pós-pandemia

Por Eduardo Vessoni

O totem criado por um brasileiro e vencedor do Coronavirus Design Competition, nos EUA, permite lavar as mãos em uma pia com acionamento automático, além de dar informações e homenagear as vítimas do coronavírus.
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Reaberto no início de junho, o Museu Guggenheim de Bilbao, na Espanha, adotou medidas como um leitor eletrônico de temperatura corporal, venda online de ingressos para visita em horário pré-determinado e itinerário único marcado no chão.
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O scanner corporal também foi adotado na entrada de visitantes do Coliseu, em Roma, na Itália, que reabriu ao público no início de junho.
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Outros atrativos da Itália, como o Duomo de Florença e a Torre de Pisa, adotaram também medidas para garantir distanciamento social, como o sensor eletrônico que emite som no caso de alguém ficar a menos de um metro de outro visitante.
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Reabertas com horários pré-determinados de entrada e saída, as praias do litoral da Espanha terão capacidade e distanciamento social monitorados por drones.
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As províncias espanholas também estão testando aplicativos que indicam em tempo real a lotação das praias. Na Galícia (foto), estuda-se que o app Praias Seguras permita o agendamento de lugar na areia, para o controle de acesso.
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Nas praias de Portugal, antes de sair de casa as pessoas já podem checar pelo aplicativo Info Praia a ocupação das areias em tempo real e decidir onde estender sua canga de maneira segura, sem aglomerações.
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O exclusivo mundo dos jatos executivos também está se adaptando ao novo normal. Recentemente, a Embraer anunciou lavabos com porta elétrica, uso de filtro HEPA que elimina 99,97% de partículas e revestimento que inibe o crescimento de micróbios nas superfícies.
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A fabricante Boeing anunciou recentemente um protótipo de lavatório com torneiras sem toque e luzes UV que matam 99,99% dos patógenos enquanto o local está desocupado, a fim de evitar exposição humana à radiação.
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Considerada a única empresa do mundo a usar realidade aumenta em seus embarques, a brasileira Azul passou a adotar projeções no chão para indicar ao cliente o momento exato de entrar na fila, de acordo com o número do assento do passageiro.
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A gaúcha Gramado adotou o smart tracking, uma plataforma de rastreio de contatos que permite alimentar um banco de dados sigiloso, a partir de dados de autoridades de saúde e do check in feito feito pelo usuário em estabelecimentos. Através de um QR Code, é possível receber avisos sobre possíveis contatos com pessoas infectadas.
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Inédito no Brasil, um novo sistema da Azul permite rastrear o percurso das bagagens despachadas. Com um código de rastreamento (traking code) e via aplicativo da empresa, o cliente recebe notificações sobre etapas da movimentação de suas malas.
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Publicado em 12 de julho de 2020.

Reportagem
Eduardo Vessoni, colaboração para Nossa

Edição
Juliana Simon

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