Na temporada da alcachofra, veja receitas e saiba como prepará-la
É primavera, época das flores... E, entre elas, brotam muitas alcachofras. É isso mesmo: muita gente não sabe, mas a alcachofra é uma flor comestível.
Oficialmente, a temporada desse ingrediente, de origem mediterrânea, começa em agosto, mas é justamente agora, nos meses de setembro e outubro, quando ocorre a mudança de estações, que a produção atinge o seu auge. Com isso, ela floresce em festivais e pratos especiais em vários restaurantes da cidade, seja cozidas “in natura”, na forma de saladas ou risotos, ou como recheio de massas e até pizzas.
Há registros de que a alcachofra era consumida pelos antigos gregos e romanos, mas devemos o nome da planta aos mouros que habitavam a Espanha medieval, que também foram os responsáveis por repopularizar a flor no continente –os primeiros registros de consumo de alcachofras com o nome que conhecemos hoje vem da Itália, no século 13.
Como preparar
O nome que os árabes deram para a flor, “al-khurshuf”, significa “planta espinhenta” –um aviso quanto às folhas do vegetal, que chega a medir um metro de altura. Para preparar o ingrediente em casa, é preciso tomar cuidado na hora de limpar. Corte o talo da planta o mais próximo possível da base e remova as pontas das pétalas com uma tesoura ou uma faca afiada. Depois, abra um pouco as pétalas e lave bem a hortaliça.
Para cozinhar a alcachofra inteira, coloque na panela com água salgada fervente o suficiente para cobrir a planta e adicione suco de um limão. Tampe a panela e deixe cozinhando em fogo brando por 20 minutos, ou até o centro da alcachofra estar macio.
Já para preparar o fundo de alcachofra, retire, após cozinhar na água quente, as folhas e os pelos da planta e coloque o miolo imerso dentro da água com limão, para que ele não escureça.
Nos menus
Em São Paulo, a temporada da alcachofra é celebrada em restaurantes com pratos sazonais. O Zucco, por exemplo, preparou cinco pratos com o ingrediente, como o Cuore di Carciofi alla Fiorentina (coração de alcachofra fresca gratinado com espinafre e camarões), servido tanto quanto entrada (R$ 35) quanto como prato principal (R$ 49).
Já no Spadaccino, na Vila Madalena, a alcachofra é tema de um festival que vai até o dia 30 de outubro. Entre as sugestões da casa, estão os corações de alcachofra empanados (R$ 29), o cabrito assado com alcachofras fricassé e batatas (R$ 58) e o penne com molho de alcachofra e fígado de frango (R$ 42).
Por sua vez, o Felix Bistrot preparou duas entradas e três pratos principais para o festival da casa, que vai até 5 de outubro. Entre os destaques, estão o risoto de queijo brie, fundo de alcachofra, tomate seco e rúcula (R$ 42) e o filé de javali com risoto de beterraba e alcachofra ao molho de ervas de Provence e alho (R$ 79).
Na Cantina do Piero, o festival vai até o dia 30 de novembro, com pratos mais tradicionais, como a alcachofra recheada com tomate picado e alho (R$ 21) e o rigatoni rosso di carciofo (rigatoni servido com presunto cru e fundo de alcachofra em tiras, R$ 84, 50).
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