Aprenda mais sobre o rum, a "bebida de pirata" que conquistou o mundo
Há coisa de dois anos, um drinque estourou nas coqueteleiras do mundo todo: o mojito. Limão, açúcar, hortelã, água com gás ou club soda e, temperando tudo, o rum. Pronto: o destilado foi redescoberto e, por isso, merecia nova roupagem. Pretexto perfeito para as marcas introduzirem versões premium da bebida.
Com cores atraentes (de palha clara a mogno escuro, passando por tons de dourado) e aromas complexos da cana-de-açúcar (de baunilha a chocolate passando por banana, caramelo, castanhas e especiarias), a “bebida de pirata”, criada no Caribe no século 17, superou um ranço histórico – narizes que se torciam numa comparação com a cachaça e que consideravam o rum um destilado menor se renderam a rótulos e coquetéis inspirados.
“Na verdade, o rum nunca saiu de moda, mas coquetéis como o mojito deixaram a bebida em evidência”, diz Murilo Marques, embaixador da Diageo, multinacional de bebidas que trouxe o guatemalteco Zacapa para o Brasil. “Ele é um rum super premium, feito a mais de 2300 metros de altitude com mel virgem de cana envelhecido em barris especiais, como do vinho doce espanhol Pedro Ximénez. Ele torna qualquer drinque à base de rum mais saboroso e elegante”, explica ele.
A marca, com os rótulos 23 e XO, no entanto, não chegou sozinha às prateleiras brasileiras. O jamaicano Appleton Estate V/X, o venezuelano Botucal e o cubano Seleccion de Maestros, por exemplo, se somaram recentemente a ela. Havana Club e Bacardi já marcavam presença no mercado com runs envelhecidos e especiais.
Intensas, essas bebidas, especialmente as mais adocicadas como o Botucal, podem substituir bourbon ou conhaque em coquetéis como o Manhattan, o Old Fashioned ou o Sidecar. Num mesmo rol, todos eles hoje protagonizam drinques de sucesso nas melhores coqueteleiras da cidade. Agora não há desculpa para não conhecer - e não se encantar - pelo destilado.
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