Vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos: faz tanta diferença assim?
Na hora de classificar vinhos, pensamos em cores (brancos, tintos ou rosés), em uvas ou países produtores -- ou ainda método de produção. E assim como acontece em outras áreas da gastronomia, também há vinhos orgânicos, assim como outras categorias que chamam a atenção, como os naturais ou biodinâmicos.
Eles não são iguais entre si e cada tipo tem uma história e uma filosofia por trás de sua produção. Confira o que cada um deles traz para a taça:
Vinhos orgânicos
São produzidos exclusivamente com uvas que não foram tratadas com agrotóxicos ou pesticidas. A certificação pode ser complexa, já que os países seguem regras diferentes. Por exemplo, os Estados Unidos certificam um vinho como orgânico se ele não tiver sulfitos em sua composição (o produto é usado para aumentar a conservação do vinho), enquanto a União Europeia permite seu uso em pequenas quantidades.
Vinhos biodinâmicos
Além do cultivo orgânico das uvas, os vinhos biodinâmicos têm produção diferente, baseada em uma filosofia que se preocupa não só com os vinhedos, mas com o território ao redor: o combate a pragas, por exemplo, é feito plantando outras espécies entre as vinhas. Na fermentação, são usadas apenas leveduras encontradas nas cascas das próprias uvas, sem aditivos. O vinicultor se compromete a interferir o mínimo possível no ambiente e abre mão de diversos recursos usados nos vinhos convencionais, como corretores de acidez e sulfitos.
Vinhos naturais
Podem ser feitos a partir de produções orgânica ou biodinâmica, mas o que os torna diferentes é a ausência de leveduras artificiais ou aromatizantes na vinificação e de sulfitos na conservação. Aqui, a proposta é mostrar todas as nuances das uvas usadas para criar a bebida. Outra característica de certos naturais é a cor turva, pois eles não passam por filtragem. Por não terem conservantes, podem estragar mais facilmente no transporte ou mesmo na estocagem -- na hora da compra, vale ter mais cuidado.
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