Identidade e sabor: você precisa conhecer os vinhos da África do Sul
Você pode associar a África do Sul com muitas coisas: safáris, belas paisagens e cultura ancestral. Pois há mais um motivo para admirar ou querer visitar o País: a produção de vinhos. Além de sua ótima relação qualidade/preço, os rótulos da terra de Mandela cada vez mais imprimem uma identidade própria, apostando em cepas de uvas criadas por lá e na diversidade de estilos propiciada pelo território.
A África do Sul não é novata na produção de vinhos: os holandeses começaram a plantar vinhedos na região que se tornou a atual Cidade do Cabo ainda no século 17. Guerras e diversas restrições econômicas acabaram achatando o mercado de vinho sul-africano, que era regido por cooperativas estatais, que procuravam regulamentar a qualidade e o preço da bebida em todo o país mas que também reduziram o progresso das vinícolas.
A mais severa das sanções, em represália ao regime do Apartheid, na prática impediu a exportação da produção local até 1994, quando o sistema de segregação política foi enfim desmantelado.
Identidade e sabor fortes
A África do Sul tem o "terroir" a seu favor para produzir vinhos excepcionais. Por conta de sua geografia e do clima temperado, o país tem como cultivar diversas variedades de uva com grande sucesso. Castas clássicas como Cabernet Sauvingnon, Sauvignon Blanc e Merlot, por exemplo se adaptaram muito bem às temperaturas e ao território.
A uva que simboliza bem a produção sul-africana é a Pinotage, criada no país em 1925 a partir do cruzamento das uvas francesas Pinot Noir e Cinsaut. Os vinhos feitos à partir da Pinotage são conhecidos por seu aroma característico e por serem bem encorpados e intensos, que envelhecem bem na garrafa.
Quando essa uva é misturada com outras varietais, os vinhos são chamados de Cape Blends - em homenagem à região ao redor da Cidade do Cabo, até hoje a maior produtora no país. Mas, para quem não arrisca vinhos fortes (e Pinotages costumam ser do tipo "ame ou odeie"), a África do Sul também tem vinhos brancos, rosés e até vinhos espumantes para cativar todos os tipos de público, bem ao gosto da chamada Nação Arco-Íris, muito diversa e orgulhosa de sua produção.
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