Adotar um animal é um ato de amor capaz de mudar a trajetória de um pet e todos que convivem com ele. Mas você precisa estar atento a uma série de questões importantíssimas antes de dar esse passo!

É a chamada adoção responsável. O conceito diz respeito a tudo o que você deve levar em consideração na hora de incluir um animal na sua vida.

Amor e empatia são essenciais. Mas, sozinhos, sentimentos não garantem uma experiência bem-sucedida. A adoção traz grandes responsabilidades e aspectos práticos do dia a dia devem ser avaliados com muita atenção.

Antes de tudo, avalie de que forma o pet irá se encaixar na sua realidade. Quantas horas por dia você trabalha? Seu trabalho é em casa ou presencial? Afinal, o animal vai precisar da sua atenção. Não adianta resgatá-lo se você não tiver tempo para brincar, passear e lhe dar carinho.

Pode ser necessário mudar a rotina para incluir o animal. Ou, a depender do caso, escolher um pet que se adeque a você. Quem nunca teve o hábito de caminhar ou correr, por exemplo, não deve jogar essa responsabilidade em um cão. O ideal, neste caso, é já ter esse hábito antes da adoção ou então escolher um animal que não precisa gastar tanta energia, como um cão de menor porte ou um gato.

Também avalie se você poderá contar com alguém, como um passeador de cães ou uma pessoa que vive com você, para te ajudar. E não adianta se irritar: seu pet, principalmente os filhotes, eventualmente vai gastar energia mastigando aquele seu chinelo ou arranhando seu sofá!

E lembre-se de que todo animal já tem um histórico: experiências de vida, hábitos e temperamento. Informe-se sobre tudo isso para não ter surpresas ou se frustrar querendo mudar seu comportamento à força.

Porque o animal não vem com um manual explicando como ele funciona. Às vezes, será necessário compreender um certo comportamento e encontrar maneiras de lidar com ele. Talvez você descubra, por exemplo, que o cão que você adotou late bastante ou urina nos lugares errados. Nestes casos, um veterinário ou adestrador pode identificar os motivos para o comportamento e te ajudar a mudá-lo da forma apropriada. Em outras palavras: também é preciso investir na educação do pet!

Falando em investimento, adotar um animal também requer planejamento financeiro. Porque os gastos vão além dos cuidados veterinários iniciais. Ao longo da vida dele, você precisará investir em alimentação, brinquedos, artigos de higiene e bem-estar, cuidadores, adestradores, eventuais mudanças na estrutura da casa para melhor abrigá-los e idas não planejadas ao veterinário.

Confira no vídeo que acompanha este conteúdo mais dicas preciosas sobre adoção com o veterinário e adestrador Henrique Perdigão!

Refletiu sobre tudo isso? Então bora dar o primeiro passo. São muitas entidades sérias que trabalham com animais para adoção. Descubra as do seu bairro ou cidade e comece a mudar uma vida!