| ![Picadinho do Ritz](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/93/2024/07/02/picadinho-do-ritz-1719960448384_v2_600x337.jpg) | Picadinho do Ritz | Tadeu Brunelli |
| Comidas afetivas (e boas) para comer em SP |
| ![https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/9b/2024/04/22/gabrielli-menezes-1713817137982_v2_150x150.jpg](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/9b/2024/04/22/gabrielli-menezes-1713817137982_v2_150x150.jpg) | Gabrielli Menezes |
| Sentada na plateia do Teatro Commune, na Consolação, assisti à peça Donatello com fome. Enquanto o autor e ator Vitor Rocha, na pele do personagem Amendoim, contava ao público como transformava as memórias em sabores de sorvete na tentativa de ajudar o avô com doença de Alzheimer a lembrar da vida, me peguei listando quais gostos eternizei na mente sem querer. O pensamento romântico logo foi interrompido pela crítica. Os jornalistas gastronômicos não aguentam mais ouvir falar em chefs que baseiam seu cardápio em "comfort food". Ainda assim, o que todo participante do MasterChef mais deseja é ser elogiado ouvindo o Jacquin dizer que aquela garfada o fez voltar à infância na França. A grande questão, acredito, é que comida afetiva não é sinônimo de comida boa. Na cozinha profissional, isso é um problema. Mas, dentro da minha cabeça, prefiro ignorar que provavelmente a nostalgia nos faça digerir o critério e seguir acreditando que a vó Ondina fazia a melhor tortilla do mundo. Abaixo, estão algumas receitas afetivas (para mim) e verdadeiramente boas (espero que para você também). |
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| Publicidade | ![Publicidade](https://securepubads.g.doubleclick.net/gampad/ad?iu=/8804/uol/newsletter/uol_bares_e_restaurantes&sz=320x50&ptt=21&clkk={{cmp36}}_2fecbe2169b239fec2858a277b79e89a20240702_20240704110000__1) | | ![Estrogonofe, da Camelo](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/6a/2024/07/02/estrogonofe-da-camelo-1719960874178_v2_300x300.jpg) | Divulgação | Estrogonofe, da Camelo | O prato nasceu na Rússia, mas por aqui ganhou ketchup, mostarda e o afeto de muita gente (especialmente das crianças). Me traz boas memórias comer o de filé-mignon na pizzaria Camelo. Com arroz branco e batata caseira "da boa", serve três pessoas por R$192. Vai lá: Rua Antônio Camardo, 344, Tatuapé. @pizzariacamelo | |
| ![Massa Alfredo, do Nino](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/4a/2024/07/02/massa-alfredo-do-nino-1719961020570_v2_300x300.jpg) | Gabrielli Menezes | Massa Alfredo, do Nino | Provei o fettuccine no restaurante Alfredo, de Roma, onde foi criado o molho de mesmo nome. Mas a dica é a réplica (R$169 para dois) feita pela equipe do Nino, agora sob comando do romano Marco Renzetti, conhecido como o dono da melhor emulsão de manteiga e grana padano da cidade. Vai lá: Rua Jerônimo da Veiga, 30, Itaim Bibi. @ninocucina
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| | ![Picadinho, do Ritz](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/93/2024/07/02/picadinho-do-ritz-1719960448384_v2_300x300.jpg) | Tadeu Brunelli | Picadinho, do Ritz | Às vezes nem dá tempo de sentir gosto de nostalgia. Já que é nos pedacinhos de filé-mignon ao molho inglês e de tomate que eu me conforto e me acabo. Às segundas, quartas e sextas, o Ritz serve o prato com arroz, feijão, banana-da-terra tostadinha, ovo cremoso e batata chips caseira (R$ 79). Vai lá: Alameda Franca, 1088, Jardim Paulista. @restauranteritz
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| ![Tortilla de batata, do Huevos de Oro](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/8a/2024/05/15/huevos-de-oro-tortilla-de-batata-1715810420055_v2_300x300.jpg) | Reprodução Instagram | Tortilla de batata, do Huevos de Oro | Minha avó nem era espanhola, mas de alguma forma as batatas foram parar dentro da sua frigideira com omelete. Me lembro dela sempre que peço a "tortilla de patatas" no Huevos de Oro e recebo na mesa a receita douradinha por fora, mas ainda cremosa por dentro (R$36). Vai lá: Avenida Pedroso de Morais, 267, Pinheiros. @huevosdeorobar | |
| | ![](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/67/2024/07/02/borbu-banana-bar-1719963918191_v2_600x337.jpg) | Mário Rodrigues |
| BARES: Bebendo bem no vegetariano |
| ![https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/dd/2024/06/19/sergio-crusco-1718822320696_v2_150x150.jpg](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/dd/2024/06/19/sergio-crusco-1718822320696_v2_150x150.jpg) | Sergio Crusco |
| E se te convidarem para beber um drinque no restaurante vegetariano? Nada de achar a ideia maluca, pois dois dos melhores endereços da cidade também são ótimos de bar. Levam às taças o mesmo capricho dispensado às criações que vêm da cozinha. Banana Verde e Quincho têm mais em comum: colocaram seus bares logo na entrada, nos seduzindo a pedir um drinque antes da refeição. Ou ficar por ali mesmo, no balcão, no esquema de beber e petiscar, como acontece nos bons botecos. Só que, dessa vez, com comidinhas saudáveis. |
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| ![Banana Verde](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/78/2024/07/02/borbu-banana-bar-1719963992616_v2_300x300.jpg) | Mário Rodrigues | Banana Verde | A casa da chef Priscilla Herrera agora conta com o Borbu Banana Bar, em parceria com a Companhia dos Fermentados. Vermutes e bebidas borbulhantes feitas com uma penca de frutas brasileiras entram na composição dos drinques, bolados por Isadora Fornari. Caiu Cacau é dos mais sutis, com vermute de caju, fermentado de cacau, graviola e jambu. Potente, Puxa Saco vem com vermute de jabuticaba, sidra de maçã, bourbon, manjericão e pera. Vai lá: R. Harmonia, 278, Vila Madalena. @restbananaverde | |
| ![Quincho](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/37/2024/07/02/quincho-1719964075061_v2_300x300.jpg) | Julia Rodrigues | Quincho | No restaurante da chef Mari Sciotti, a leveza dá o tom às receitas autorais do bar, a cargo do mixologista Andrea Ambrosano. Sutileza aponta o que está por vir, mesclando gim, graviola, creme de capim-santo, bitter de lavanda e jasmim. Oferenda tem mistura mais complexa: tequila, jerez, single malt, xarope de framboesa, limão, espinafre e jasmim. A equipe de bar também está pronta para executar clássicos mais encorpados. Vai lá: R. Mourato Coelho, 1447, Vila Madalena. @quincho.sp
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| | ![](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/7a/2024/07/02/beaubon-1719963406189_v2_600x337.png) | Divulgação |
| BELISQUETES: Chocolates para presentear |
| ![https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/9b/2024/04/22/gabrielli-menezes-1713817137982_v2_150x150.jpg](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/9b/2024/04/22/gabrielli-menezes-1713817137982_v2_150x150.jpg) | Gabrielli Menezes |
| Nos últimos anos, a produção de chocolate evoluiu na capital paulista com o movimento chamado "bean-to-bar". Na prática, quer dizer que alguns chocolatiers corajosos decidiram conhecer os produtores de cacau e fabricar as suas barras do zero, a partir da amêndoa. Estão nesse grupo lojas que admiro, como a Gallette (Rua Augusto Tolle, 245, Santana) e a Mission (Rua Califórnia, 808, Brooklin). Na esteira dessa mudança, surgiram também formas mais criativas de trabalhar as versões já processadas, como o belga Callebaut (favorito dos confeiteiros). As duas indicações a seguir fazem dos bombons uma tela de pintura e reforçam que chocolate é um dos melhores presentes. |
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| ![Mica](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/06/2024/07/02/mica-1719963458370_v2_300x300.jpg) | Divulgação | Mica | Faz seis anos que a advogada Michelle Kallas largou o mundo corporativo para se dedicar às técnicas aprendidas com a chocolatier americana Melissa Coppel, em Los Angeles. Isso quer dizer produzir bombons reluzentes, com acabamento delicado e recheios divertidos. Entre eles, s'more (bolacha, marshmallow e chocolate), donut e pavlova (R$ 25 a dupla). Vai lá: Rua Artur de Azevedo, 1199, Pinheiros. @micachocolates
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| | ![](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/1f/2024/07/02/clandestina-1719963537035_v2_600x337.jpg) | Laís Acsa |
| SAIDEIRA: Clandestino renasce como Clandestina |
| O Clandestino marcou a história de São Paulo. De 2010 a 2020, a chef Bel Coelho recebia esporadicamente na Vila Madalena interessados em provar o menu degustação que apresentava diferentes culturas e produtos brasileiros. A partir do jantar de terça (9), o restaurante renasce com os mesmos valores, mas com nova proposta, no endereço antes ocupado pelo premiado ChefVivi (Rua Girassol, 833, Vila Madalena). Com pegada mais informal, o agora chamado Clandestina — com "a" — oferece para compartilhar receitas preparadas com ingredientes nativos, aproveitados na sua integridade. Lendo os pratos do menu, planejei o meu futuro pedido: guioza de pato ao molho de jambu e tucupi como entradinha e, para o principal, arroz da costela extraída da raça curraleiro com jiló frito empanado no fubá crioulo. Em tempo: a abertura do Clandestina não anula o plano de Bel de reabrir em breve o Clandestino, com direito a menu fechado e tudo mais. |
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