Topo

OMS recomenda priorizar viagens essenciais durante a pandemia

Turista usa máscara de proteção contra o coronavírus no Aeroporto Internacional de Los Angeles, nos Estados Unidos - Getty Images
Turista usa máscara de proteção contra o coronavírus no Aeroporto Internacional de Los Angeles, nos Estados Unidos Imagem: Getty Images

31/07/2020 09h32

Deslocamentos internacionais não essenciais devem ser evitados, dando prioridade a casos de emergências humanitárias, repatriações ou viagens de profissionais indispensáveis. É o que recomendou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quinta-feira (30), enfatizando que pessoas vulneráveis, em especial, devem evitar viajar.

"A suspensão das restrições de viagem deve basear-se em uma avaliação de risco detalhada, levando em consideração a situação epidemiológica e o contexto locais", observou a OMS em suas recomendações atualizadas.

Segundo a organização, "viajantes doentes e pessoas de risco, incluindo idosos e pessoas com doenças crônicas, devem adiar [suas viagens] ou evitar viajar para e a partir de áreas de transmissão" do vírus.

"Não há risco zero quando se trata da importação potencial de casos em um contexto de viagens internacionais", enfatizou. A OMS explicou ainda que, quando o país de origem e o de chegada têm a mesma taxa de contaminação do vírus, o risco é baixo, mas "quando o país de partida tem uma taxa de transmissão mais alta que o de chegada, o risco é maior".

A instituição ressaltou que é importante que os pontos de entrada - portos, aeroportos, fronteiras terrestres - tenham "as capacidades sanitárias adequadas para fazer testes, isolar casos e colocar em quarentena seus contatos".

Aos viajantes, a OMS aconselhou que mantenham distância física, lavem as mãos e usem máscara dependendo da situação.

No início da semana, a instituição afirmou que não considerava manter as fronteiras fechadas uma estratégia viável para combater o coronavírus. Reconheceu, no entanto, a dificuldade de aplicar uma estratégia em escala global.

Muitos países fecharam suas fronteiras para cidadãos de áreas de risco ou impuseram quarentenas e testes de diagnóstico, mas a estratégia varia de acordo com o país.