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Air France voltará a operar voo direto Pequim-Paris

Atualmente, a companhia aérea opera duas conexões semanais entre o aeroporto de Paris Charles de Gaulle e Xangai - Divulgação
Atualmente, a companhia aérea opera duas conexões semanais entre o aeroporto de Paris Charles de Gaulle e Xangai Imagem: Divulgação

Da AFP

07/08/2020 13h42

A companhia Air France vai operar um voo direto entre Pequim e Paris antes do final de agosto, o primeiro entre a capital chinesa e a Europa desde o fechamento das conexões aéreas pela pandemia de coronavírus - disseram diferentes fontes nesta sexta-feira (7).

"Devido às normas sanitárias chinesas, o voo de ida será destinado a Tianjin, a cerca de 100 quilômetros de Pequim. Na volta, o voo partirá do aeroporto de Pequim, capital", disse a Air France, confirmando informações da embaixada da França na China.

Será o terceiro voo semanal da empresa entre a França e a China. Atualmente, a companhia aérea opera duas conexões semanais entre o aeroporto de Paris Charles de Gaulle e Xangai.

"A França será, assim, o primeiro país da União Europeia a ter um voo direto de Pequim", disse a embaixada em uma mensagem aos residentes franceses.

Segundo a empresa, os voos estarão à venda em breve.

Em meados de julho, a Air France obteve uma segunda conexão semanal entre Paris e Xangai, alguns dias depois de fortes pressões francesas nesse sentido.

Além disso, "as companhias chinesas voltarão a estar autorizadas a operar três voos semanais para a França a partir da próxima semana, o que elevará para seis o número total de voos diretos entre França e China", completou a embaixada.

Ainda conforme a embaixada, continuam as negociações para obter um aumento das frequências entre ambos os países, "para facilitar os deslocamentos e reduzir as taxas".

Outras empresas foram autorizadas a retomar seus voos diretos entre Europa e China, como KLM, Lufthansa e British Airways, bem como as principais empresas chinesas Air China, Capital Airlines, China Eastern ou China Southern, completou a embaixada.

Primeiro país onde o novo coronavírus foi detectado, no final de 2019, a China reduziu drasticamente suas conexões com o restante do mundo desde o fim de março, por medo de importar casos de COVID-19.