Restaurantes na Cidade do México desafiam proibição devido à covid-19
Mais de 500 restaurantes reabriram as portas nesta segunda-feira (11), desafiando a proibição a atividades estabelecida pelo governo da Cidade do México devido ao aumento no número de hospitalizações por covid-19.
"Estamos abrindo não como um ato de rebelião, mas para que eles vejam que chegamos ao limite e dizer (ao governo): 'por favor, cheguem a um acordo'", explicou à AFP Giulliano Lopresti, proprietário do restaurante Quebracho, no bairro central de Cuauhtémoc.
O restaurante de Lopresti reabriu com apenas 25% da capacidade. Alguns clientes saboreavam a comida quase alheios à polêmica.
"Estamos tão desesperados que estamos abrindo, porque a outra opção que eles nos deram é a morte", acrescentou Lopresti.
Na entrada, como já havia sido feito anteriormente, o restaurante mede a temperatura dos visitantes e oferece álcool em gel, enquanto os garçons são obrigados a usar máscaras.
Na mesma rua, outros restaurantes tomaram a mesma decisão.
Para muitos comerciantes, o serviço de entrega a domicílio não é suficiente para cobrir os custos e torcem para que os negócios se recuperem.
"Estamos trabalhando a 10% do que era antes", afirmou Velino de la Cruz, gerente do restaurante italiano Attenti. "Meus colegas estão felizes, esperando que isso possa voltar a funcionar".
No dia 18 de dezembro, as autoridades da capital mexicana decretaram o estado de alerta máximo de saúde para covid-19 e decidiram suspender as atividades não essenciais.
Dez dias antes prorrogaram as medidas devido ao aumento no número de internações pela doença.
"Entendemos a pressão, mas pedimos também que se entenda a pressão sobre todas as famílias que têm membros nos hospitais da região metropolitana do Vale do México, um pouco mais de 6.000 pessoas", disse o secretário Alfonso Suárez del Real à Radio Fórmula do governo da capital.
O funcionário disse que as autoridades farão as devidas revisões e aplicarão as sanções cabíveis.
O México registra 1.534.039 casos confirmados do vírus e 133.706 mortes até domingo, segundo dados oficiais.
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