Depois das peles, Armani deixará de usar lã de angorá na próxima temporada
A grife italiana Armani prometeu nesta quarta-feira (1) banir a lã de angorá de suas coleções da temporada outono-inverno 2022/2023, aumentando assim a lista de materiais proibidos no âmbito de sua política de proteção ao bem-estar animal.
"Tenho o prazer de anunciar" a retirada "da lã de angorá de todas as coleções do grupo," no interesse de "proteger a natureza", disse o estilista Giorgio Armani em um comunicado.
Na casa Armani, "a porcentagem de roupas com lã de angorá é muito baixa e planejamos substituí-las por materiais [que atendam] aos padrões mais rígidos em termos de bem-estar animal", disse uma porta-voz do grupo à AFP.
A marca italiana segue, assim, os passos de outros grupos do setor, como Gucci, Zara, Burberry e H&M, que procuram se desvincular de práticas que envolvam maus tratos a animais.
Em 2013, a organização de defesa dos direitos dos animais Peta lançou um apelo ao boicote aos produtos feitos com pele de angorá, acusando os agricultores chineses de arrancarem os pelos dos animais ainda vivos, e o demonstrou com alguns vídeos.
Segundo a Peta, 90% da pele do angorá vem da China. A lã de angorá é famosa por sua textura sedosa e leve.
Giorgio Armani anunciou em 2016 que estava renunciando ao uso de qualquer tipo de pele de animal em suas coleções, garantindo que atualmente existem alternativas válidas a essas "práticas cruéis".
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