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Argentina adotará em janeiro passaporte sanitário para grandes eventos

Monserrat e Recoleta, bairros da capital Buenos Aires: País exigirá a vacinação dos visitantes e residentes para frequentar seus tangos - Getty Images/Westend61
Monserrat e Recoleta, bairros da capital Buenos Aires: País exigirá a vacinação dos visitantes e residentes para frequentar seus tangos Imagem: Getty Images/Westend61

da AFP, em Buenos Aires

13/12/2021 10h32

A Argentina adotará um passaporte sanitário para eventos maciços a partir de 1º de janeiro com a meta de reduzir a curva de contágios de covid-19, que está em ascensão há várias semanas, noticiaram ontem (12) veículos locais.

Segundo a nova determinação, todos os maiores de 13 anos deverão demonstrar que estão com o esquema vacinal completo contra o coronavírus para entrar em locais de dança, salões de festas ou similares que se realizem em espaços fechados.

Também terão que demonstrar que estão vacinados se quiserem participar de viagens em grupo ou eventos multitudinários com mais de mil pessoas, tanto em espaços fechados quanto abertos, segundo informação antecipada pelos jornais locais Clarín, La Nación e Página/12.

A obrigatoriedade do passaporte sanitário já tinha sido adotada pelos governos das províncias de Buenos Aires, Tucumán e Salta, mas agora a medida será estendida a todo o país.

Com 45 milhões de habitantes, a Argentina tem tido um aumento leve, mas sustentado, dos casos nas últimas semanas, embora os novos contágios continuem sendo baixos em comparação com o pico de junho passado.

Naquela ocasião, o país chegou a registrar mais de 30.000 casos novos e 790 mortes em um dia.

Na última semana, foi registrada uma média de 2.500 contágios e 16 óbitos diários, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais, após ter contabilizado menos de mil casos novos por dia em outubro.

Desde o início da pandemia, a Argentina registra mais de 5,35 milhões de casos e 116.771 mortes pela covid-19.

Mais de 31 milhões de pessoas já tomaram as duas doses da vacina, enquanto outros seis milhões receberam a primeira dose, mas ainda não completaram o esquema vacinal.