Nova York devolve à Itália 200 antiguidades roubadas
Um promotor de Nova York anunciou ontem (15) a devolução para a Itália de 200 antiguidades avaliadas em 10 milhões de dólares (R$ 56,7 milhões), as últimas obras de arte roubadas recuperadas por investigadores americanos.
As obras incluem uma vasilha de cerâmica que data do século 7 a.C., chamada "Pithos com Ulisses", e uma imagem em terracota de uma deusa, intitulada "Cabeça de donzela", do século 4 a.C.
O promotor do distrito de Manhattan, Cyrus Vance, disse que 150 das peças eram relacionadas com a investigação feita por seu gabinete sobre Edoardo Almagia, um antiquário italiano radicado em Nova York, que deixou os Estados Unidos em 2003.
Vance disse que Almagia foi investigado na Itália por traficar e vender artefatos saqueados a compradores americanos, mas continua foragido.
Ele acrescentou que cem das obras de arte devolvidas tinham sido apreendidas no Museu Fordham de Arte Grega, Etrusca e Romana em Nova York.
O gabinete do promotor do distrito de Nova York devolveu mais de 70 antiguidades a 14 países desde agosto de 2020, incluindo quase 30 relíquias ao Camboja, 100 artefatos ao Paquistão e quase 250 artigos à Índia.
No começo deste mês, Vance anunciou que o proeminente colecionador de arte americana e filantropo milionário Michael Steinhardt tinha devolvido 180 obras de arte e antiguidades roubadas em todo o mundo, algumas da Grécia antiga, por um valor estimado em 70 milhões de dólares.
A medida permitiu ao homem de 80 anos evitar ser denunciado e julgado por enquanto, mas está proibido de adquirir antiguidades no mercado legal de arte pelo resto da vida.
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