Ômicron afeta recuperação do tráfego aéreo europeu
O aparecimento da variante ômicron da covid-19 afetou a tendência de recuperação gradual do transporte aéreo europeu, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pela Eurocontrol, organização que supervisiona os movimentos das aeronaves.
Em 2021, a área coberta pelo órgão de controle de tráfego aéreo da Europa chegou a operar 56% dos voos de 2019.
Esse número foi maior no segundo semestre do ano, quando subiu para 71% em agosto devido a viagens turísticas de verão, 77% em novembro e 78% em dezembro.
Mas "durante os primeiros 12 dias de 2022, o tráfego situou-se a 75% do nível de 2019", destacou a Eurocontrol no seu site, mencionando "grandes reduções de voos devido à ômicron, o que prejudica a recuperação esperada".
Na quarta-feira a operação foi de 65%, segundo a Eurocontrol.
Esses relatórios não indicam o número de passageiros.
Cerca de 514 milhões de pessoas viajaram de avião na Europa em 2021, pouco menos de um quarto do tráfego global, segundo dados preliminares divulgados na quarta-feira pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), um órgão da ONU.
Isso representa uma queda de 55,7% em relação ao 1,16 bilhão de 2019. A média mundial foi de -49% em dois anos.
Para 2022, a ICAO estima o tráfego na Europa na faixa de 822 a 946 milhões de passageiros, ou seja, entre 68% e 73% do nível de 2019.
Na quarta-feira, o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Willie Walsh, disse que as vendas de passagens "despencaram" no final de 2021 e início de 2022, após restrições de movimento impostas para tentar impedir a propagação da ômicron, e lamentou que os governos tenham "exagerado".
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