Chanel leva a alta costura para feira popular
A Chanel deu, nesta terça-feira (24), um toque lúdico à Semana de Alta Costura parisiense, com um tradicional desfile de lantejoulas e vestidos dourados em meio a bichos de papelão gigantescos, simulando uma feira popular.
As esculturas de animais, todas recicláveis, buscavam levar o espirito de "festa do povo" à tradicional exibição de luxo que é a Semana de Alta-Costura, explicou a 'maison' francesa.
Este é um novo passo da diretora criativa da Chanel, Virginie Viard, para se afastar do universo extravagante de seu último antecessor, Karl Lagerfeld, e seus desfiles legendários.
A coleção foi dominada pelo branco, vestidos curtos e confortáveis. A alta costura aparecia nos detalhes, através de bordados e rendas excepcionais.
Em um aceno ao cenário, uma jaqueta foi adornada com uma cabeça de cachorro bordada.
Os vestidos e casacos da coleção são estruturados, justos ao corpo. Os vestidos longos de gala mantém uma linha simples, com combinações sem mangas, bordadas com flores. A imagem de uma mulher que sai arrumada, mas sem excessos.
Algumas modelos desfilaram de chapéu-coco e gravata borboleta, chamando a atenção para os lábios vermelhos. Os sapatos são botas bicolores, com ponta arredondada, numa combinação de preto e branco.
Para o tradicional vestido de noiva, Viard manteve a saia curta, os braços descobertos e uma gravata branca em volta do pescoço nu. A peça foi acompanhada por um véu de tule com o bordado igual o do vestido.
Mabille e Fournié, elegância e fantasia
Na sede da Christie's de Paris, Alexis Mabille apresentou uma coleção clássica, repleta de vestidos assimétricos, paletós com mangas bufantes, casacos que estendem o pescoço para esconder a cabeça da modelo, em um estilo que faz lembrar a Balenciaga.
Julien Fournié, outro estilista francês, decidiu nesta Semana da Alta Costura destacar o papel fundamental que as oficinas de bordados indianos desempenham nas coleções, não só suas, mas também de outras casas de moda.
Seus vestidos de cetim ou lamê, bordados com primor pelo ateliê Shanagar de Mumbai, foram acompanhados por tiaras vagamente no estilo dos anos 1960.
A saia é longa atrás e curta na frente, ocasionalmente acompanhada por um espartilho. Os vestidos de lamê ou tule em tons dourados tule são tubinhos, justos ao corpo.
Seu vestido de noiva é o completo oposto da Chanel: uma demostração de opulência, com camadas de organza sobrepostas, um dramático bordado geométrico nas costas. A noiva não precisa de véu; um acessório branco imaculado, cravejado de contas douradas, prende seus cabelos.
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