Museus Vaticanos só receberão visitantes com reservas online
Assim que reabrirem, os Museus Vaticanos só receberão visitantes que tiverem feito reservas online e que estejam usando máscaras de proteção para evitar a propagação do novo coronavírus (Sars-CoV-2), anunciou o cardeal Fernando Vérgez Alzaga, secretário-geral do escritório do governo da Cidade do Vaticano.
Em entrevista à agência católica "Vatican News", o religioso informou ainda que "não há uma data certa para a reabertura" das famosas instalações, mas que o Vaticano está trabalhando para montar um protocolo para o momento.
"A preparação já começou de maneira interna. Nós ativamos protocolos sanitários para todos os funcionários: na chegada, é medida a temperatura corporal e são entregues luvas e máscaras.
A Direção de Saúde e Higiene do Escritório de Governo transmitiu um decálogo [conjunto de 10 normas] sobre as normas de higiene e distanciamento social que todos são convidados a seguir rigorosamente", disse ainda Alzaga à agência.
O cardeal informou que estão sendo instalados alguns scanners de temperatura corporal nos acessos aos museus e que quem não estiver de máscara, não entrará nos locais de visitação fechados.
"No voucher de confirmação da reserva e no site dos Museus, estarão disponíveis todas as indicações necessárias, quando será o momento certo", pontuou ainda o religioso, ressaltando que estão sendo estudadas alternativas para que os moradores de Roma e cidades próximas tenham "horários de visitação especiais" para incentivar a ida até às instalações.
Alzaga destacou que também os Jardins Vaticanos serão reabertos, pois "se é para reabrir, que tudo seja reaberto". "É claro que também para as visitas aos Jardins serão criadas modalidades diferentes. [...] Neste sentido, incluo que retomaremos as atividades turísticas, de museus e culturais, incluindo o complexo do palácio de Castel Gandolfo que, por vontade do Santo Padre, foram confiadas aos Museus Vaticanos", pontuou.
Ainda estão sendo analisadas como serão feitas as visitas em grupos que, por ora, estão suspensas, mas que serão retomadas em algum momento. Sobre a saúde financeira das instituições, Alzaga ressaltou que os salários de todos os funcionários foram mantidos e que foram cortadas despesas consideradas não essenciais. Para ele, porém, a "saúde financeira" dos Museus "é robusta".
Assim como todas as atividades não essenciais do Vaticano, os Museus estão fechados desde o dia 8 de março como forma de combater à propagação do novo coronavírus. Na pequena cidade-estado são 12 casos confirmados da Covid-19.
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