Máscaras e reservas: veja regras para ir às praias da Itália
O Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, publicou as novas regras para frequentar praias e estruturas balneárias do país nessa nova fase de combate à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Entre as principais mudanças, estão as obrigatoriedades já vistas em outros setores: máscaras faciais, reservas e a proibição de aglomerações.
As máscaras de proteção serão obrigatórias nos casos em que não é possível respeitar o distanciamento social, que deve ser de um metro, na faixa de areia. Para ter acesso aos estabelecimentos, além da obrigação da proteção facial, as pessoas deverão ter aferida a sua temperatura corporal - a medida deve ser adotada também com os funcionários.
Os banhos de mar estão liberados, mas também dentro da água deve ser respeitado o distanciamento social. "Assume-se que há pouca relevância o risco correlacionado da potencial contaminação das águas. As medidas de controle e monitoramento, mas também de suscetibilidade do vírus às variáveis ambientais tornam o risco insignificante", diz na nota técnica o ISS.
Há ainda uma clara proibição para aglomerações, festas e eventos musicais. A única exceção é que está permitida música ambiente, sem a possibilidade de dança. Para os restaurantes, bares e demais estruturas é preciso seguir a regra do agendamento por horário. Também para uso de cadeiras e guarda-sóis é preciso agendar para ser possível fazer um rastreamento em caso de contágio, com dados armazenados por até 14 dias.
A limpeza de todas as superfícies e áreas comuns deve ser "regular" e dos itens de uso pessoal devem ser "frequentes". As duchas cercadas devem ter limite de pessoas para que não haja aglomeração. Para os banhistas, também devem ser oferecidos produtos para a higienização das mãos, enquanto os funcionários devem usar obrigatoriamente máscaras, luvas e proteções faciais.
No entanto, as medidas anunciadas pelo ISS causaram descontentamento nos prefeitos, que reclamam que não foram ouvidos e que as regras são "muito complicadas". "Nós não fomos ouvidos. Depois, é sobre nós que recai a responsabilidade da sua aplicação", ressaltou Antonio Decaro, prefeito de Bari e presidente da Associação Nacional das Prefeituras Italianas (Anci).
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