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Itália inicia semana com alívio das restrições contra covid-19

Com exceção da Sicília, Sardenha e Vale de Aosta, todas as demais 17 estão na fase amarela, que permite a reabertura de restaurantes, museus, cinemas e libera a circulação dos italianos entre cidades - Emanuele Cremaschi/Getty Images
Com exceção da Sicília, Sardenha e Vale de Aosta, todas as demais 17 estão na fase amarela, que permite a reabertura de restaurantes, museus, cinemas e libera a circulação dos italianos entre cidades Imagem: Emanuele Cremaschi/Getty Images

10/05/2021 09h21

Com a queda constante nos números da pandemia de covid-19, a Itália inicia a semana sem nenhuma região em lockdown e com a maioria das áreas na fase mais branda da das regras sanitárias - pela primeira vez em três meses.

Com exceção da Sicília, Sardenha e Vale de Aosta, todas as demais 17 estão na fase amarela, que permite a reabertura de restaurantes, museus, cinemas e libera a circulação dos italianos entre cidades.

As três primeiras estão na fase laranja, a segunda mais restritiva, que ainda veda a reabertura para atendimento presencial de bares e restaurantes, mas permite a retomada dos serviços não essenciais. As duas, no entanto, continuam com o toque de recolher das 22h às 5h.

A semana vem sendo considerada como fundamental pelo governo italiano para tomar as decisões de maiores reaberturas, que vem sendo cobradas por membros da base política e também pelos setores de serviço. Entre as principais alterações mais pedidas, estão a reabertura de espaços para torcedores em estádios e o encerramento das restrições para shoppings e grandes centros de comércio aos fins de semana.

Durante o fim de semana, as praias e áreas de restaurantes e bares ficaram lotadas de pessoas e, segundo dados do governo, foram aplicadas cerca de 1,5 mil multas por descumprimento das regras sanitárias.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde com os dados da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, divulgado neste domingo (9), a Itália contabiliza pouco mais de 4,1 milhões de casos da doença e 122,8 mil mortos. A média de casos está em 9.490 e a de óbitos em 237 - em números equivalentes ao fim do ano passado.

Já a vacinação contabiliza 24 milhões de doses aplicadas na população desde 27 de dezembro, sendo que pouco mais de 7,4 milhões de pessoas já estão completamente imunizadas