Ministro italiano critica projeto de Veneza para taxar turistas
O ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini, criticou nesta terça-feira (31) o projeto da prefeitura de Veneza de implantar um sistema de reservas pagas para entrar no centro histórico da cidade a partir de 2022.
Embora tenha admitido que decisões desse tipo estão nas mãos dos prefeitos, Franceschini disse que é preciso combater a superlotação nas "cidades de arte, mas sem contribuições de entrada".
O projeto da prefeitura de Veneza prevê a instalação de cancelas eletrônicas nos acessos ao centro histórico para controlar a entrada de turistas. O sistema será voltado aos adeptos do chamado "bate e volta", que hoje não pagam nada para entrar na cidade.
A partir do verão europeu de 2022, Veneza deve implantar uma taxa para turistas que não pernoitam em seu centro histórico, cobrança que será feita de forma antecipada, mediante reserva e por meio de um aplicativo.
"É preciso aproveitar as tecnologias menos invasivas para controlar os fluxos. Se eu penso em cancelas, me vem na mente um aeroporto, não uma cidade", criticou o ministro da Cultura da Itália.
A taxa será de três euros (R$ 18) nos dias comuns; seis euros (R$ 36) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros (R$ 49) nos dias de "selo preto", quando é estimado um "fluxo crítico excepcional" de turistas.
Em um segundo momento, essas cifras devem subir para seis, oito e 10 euros (R$ 61), respectivamente, com a criação de uma quarta categoria, o "selo verde", para raros dias com baixo fluxo de viajantes e valor de três euros.
O calendário de selos será divulgado previamente pela prefeitura, que também não exclui instalar as primeiras cancelas eletrônicas em setembro para começar a testar o sistema.
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