Vaticano passa a exigir certificado sanitário em 1º de outubro
A partir do dia 1º de outubro, o Vaticano só permitirá a entrada de pessoas que possuam um certificado sanitário da cidade-Estado ou da União Europeia, um teste negativo para a covid-19 recente ou o diagnóstico de cura, informou a Pontifícia Comissão do Estado nesta segunda-feira (20).
"A partir da data de primeiro de outubro, é permitido o ingresso no Estado da Cidade do Vaticano e nas áreas dos artigos 15 e 16 do Tratado Lateranense [...] exclusivamente com o passe verde vaticano, o passe verde europeu ou com um teste negativo", diz a nota.
Conforme o comunicado, o documento será exigido tanto dos moradores como dos visitantes e turistas e o controle será realizado pela Gendarmaria na entrada da cidade-Estado.
A única exceção será para quem quiser participar apenas da missa "pelo tempo estritamente necessário ao desenvolvimento do rito, respeitando as prescrições sanitárias de distanciamento, utilização dos dispositivos de proteção individual, limitação de circulação e da aglomeração de pessoas e sobre adoções de peculiares normas higiênicas".
A medida já vinha sendo ventilada há semanas e já havia sido implementada nos Museus Vaticanos desde o início de agosto. Com isso, a Santa Sé se alinha com as regras da Itália para a exigência do documento, assim como ocorreu em todas as fases anteriores da crise sanitária.
Na última semana, durante o voo entre Eslováquia e Roma, o papa Francisco afirmou que todos no Vaticano estavam vacinados, mas que havia "resistência" de um "pequeno grupo de cardeais" em relação à vacinação. O líder católico, assim como seu antecessor, Bento 16, foi imunizado com as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech no início do ano.
A Santa Sé também ofereceu a imunização para moradores sem teto e famílias pobres atendidas pela Igreja Católica em Roma.
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