Chile encerra estado de emergência e reabre fronteiras para vacinados
O Chile encerrou nesta sexta-feira (1º) o estado de emergência decretado em decorrência da pandemia de covid-19, colocou fim ao toque recolher obrigatório imposto em todo o país desde março de 2020 e reabriu as fronteiras para estrangeiros vacinados.
A modificação do Plano de Fronteiras Protegidas permitirá que qualquer estrangeiro que apresente comprovante de vacinação anti-covid completa com as vacinas Moderna, Pfizer/BioNTech, Janssen (Johnson&Johnson), Oxford/AstraZeneca, Sinopharm, Sinovac, CanSino y Generium (Sputnik-V) e atenda a diferentes requisitos entre no território por meio dos aeroportos de Santiago, Iquique ou Antofagasta.
Para entrar no país, o viajante deve preencher digitalmente — até 72 horas antes da viagem —, o formulário "Declaração para Viajantes", disponível no site oficial. O documento inclui informações de contato, histórico de saúde e viagem.
Já para os estrangeiros não residentes também será exigido um seguro de viagem que cubra quaisquer despesas médicas causadas pela covid-19. O valor mínimo deve ser de US$ 30 mil.
Além disso, será necessário apresentar exame de PCR negativo, realizado com pelo menos 72 horas de antecedência da viagem. O turista ainda deverá cumprir quarentena de cinco dias em um endereço declarado, um hotel ou residência.
Com a suspensão do estado de emergência, o Chile não irá impor mais quarentenas regionais ou comunitárias, mas o isolamento de casos positivos e suspeitos permanecem. A limitação de capacidade em estabelecimentos também devem ser respeitadas, dependendo da situação epidemiológica.
"Era necessário fornecer ao nosso país mais e melhores ferramentas para combater a pandemia de covid-19, permitindo a restrição da liberdade e mobilidade das pessoas por meio de medidas como quarentenas, cordões sanitários e recolher obrigatório. Esse estado de catástrofe permitiu que as Forças Armadas colaborassem no controle e supervisão das medidas de emergência que o governo teve de adotar", disse o presidente chileno, Sebastián Piñera, ao anunciar a reabertura no último dia 27 de setembro.
O líder chileno usou como justificativa a queda consecutiva de novos casos do coronavírus Sars-CoV-2. Desde o início da pandemia até o momento, o Chile registrou 1,6 milhão de contágios e mais de 45 mil mortes por covid-19.
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