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Novas regras anti-covid entram em vigor na Itália nesta segunda

Varias regiões da Itália estão reintroduzindo a obrigatoriedade do uso de máscaras - Guglielmo Mangiapane/Reuters
Varias regiões da Itália estão reintroduzindo a obrigatoriedade do uso de máscaras Imagem: Guglielmo Mangiapane/Reuters

05/12/2021 14h58

Três semanas antes do Natal e com aumento nos números diários de casos e mortes, a Itália tenta resistir à quarta onda da covid-19 com cada vez mais regiões reintroduzindo a obrigatoriedade do uso de máscaras e com a entrada em vigor do chamado "super passe verde".

Entre 6 de dezembro e 15 de janeiro, pessoas que não tenham se vacinado nem se curado recentemente da covid-19 não poderão entrar em áreas cobertas de bares e restaurantes, casas noturnas, shows e eventos esportivos.

A decisão tem como objetivo controlar a propagação do coronavírus, em meio ao avanço da nova variante Ômicron, e incentivar a vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2.

Com isso, a partir desta segunda-feira (6), o certificado de saúde atual, que pode ser obtido através da vacinação e recuperação da covid ou por ter testado negativo para o vírus, será substituído pelo "super passe verde".

O novo documento só poderá ser obtido por quem tomar vacina ou se recuperar da Covid nos últimos seis meses - não por meio de um resultado de teste negativo.

O passaporte deverá ser utilizado nas regiões classificadas como "amarela" e "laranja", de forma permanente, enquanto que nas áreas consideradas "brancas", de baixo risco de covid-19, será válido durante o período das festas de fim de ano.

Além disso, o certificado sanitário se tornará obrigatório para acessar hotéis, vestiários em instalações esportivas, no transporte ferroviário regional e no transporte público local, incluindo metrôs, ônibus e bondes. Para menores de 12 anos, porém, não haverá obrigatoriedade de passe verde.

Para o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, as medidas são necessárias para "preservar a normalidade" e "dar segurança" à temporada de férias.

O governo também reduziu a validade do documento de 12 para nove meses, determinou a extensão da obrigatoriedade de vacinação para professores e policiais, além dos profissionais de saúde, e proibiu a entrada de viajantes que tenham transitado por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue nos 14 dias anteriores à chegada na Itália.