Louvre abrirá mostra com obras de museu em Nápoles em 2023
O Museu do Louvre anunciou nesta terça-feira (14) uma parceria com o Museu Capodimonte, em Nápoles, para promover uma programação cultural em conjunto, incluindo uma exposição temporária inédita de obras-primas da galeria italiana em 2023.
Cerca de 60 obras do museu napolitano poderão ser vistas entre junho de 2023 e janeiro de 2024 em pelo menos duas das principais salas do Louvre: a Grande Galeria e a sala Chapelle.
No primeiro ambiente, será estabelecido "um diálogo" entre duas das mais importantes coleções de pintura italiana do mundo, a de Nápoles e a de Paris, explicou o museu francês. Já a sala Chapelle abrigará as origens artísticas e a diversidade das coleções do museu de Nápoles compiladas pelos Farnese e Bourbons.
Também poderão ser vistas obras como "A Flagelação", de Michelangelo, "Moisés diante da sarça ardente", de Rafael Sanzio; "Retrato de uma jovem chamada Antea", de Parmigianino; "A Crucificação", de Masaccio; "Transfiguração", de Giovanni Bellini; Dânae, de Ticiano; entre outras.
Segundo comunicado, "o ambicioso programa cultural, que inclui também cinema e música", terá "dimensões de uma verdadeira temporada napolitana em Paris".
O acordo foi apresentado hoje em Paris pela nova presidente do Louvre, Laurence Des Caars, para reafirmar a importância das colaborações entre instituições europeias.
"Em 2023 as mais belas obras-primas do museu Capodimonte dialogarão com as do Louvre, dentro do museu, no âmbito de um dispositivo inédito. Um rico programa musical e cinematográfico enriquecerá este convite, para trazer definitivamente Nápoles a Paris para uma semestre", disse Des Cars.
Para Sylvain Bellenger, diretor do Capodimonte, "Nápoles sempre teve a capacidade de transformar obstáculos em oportunidades".
As relações francoitalianas foram sancionadas com a assinatura do Tratado do Quirinale no ano passado em Roma.
"A notícia da parceria entre o Louvre e o Museu Capodimonte de Nápoles para 2023 enche de orgulho o mundo da cultura e toda a Itália. A escolha feita há alguns anos de reconhecer a total autonomia de gestão nos grandes museus italianos mostra-se, mais uma vez, vencedora porque oferece grandes oportunidades como a que abrirá 'uma verdadeira temporada napolitana em Paris'", concluiu o ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini.
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