Topo

Portugal antecipa e endurece restrições para festas de fim de ano

Região do Alentejo, em Portugal: País reforçou medidas para conter a covid em festas de fim de ano - Tiago_Fernandez/Getty Images/iStockphoto
Região do Alentejo, em Portugal: País reforçou medidas para conter a covid em festas de fim de ano Imagem: Tiago_Fernandez/Getty Images/iStockphoto

da EFE, em Lisboa

22/12/2021 11h29

O governo de Portugal decidiu antecipar as restrições que havia planejado para janeiro para combater a quinta onda de contágios por covid-19 e anunciou medidas mais duras para as festividades de fim de ano, como a obrigação de apresentar um teste negativo para a doença para entrar em restaurantes.

"Estamos entrando em um período particularmente difícil, no qual as pessoas tendem a se reunir", explicou o primeiro-ministro, António Costa, em uma entrevista coletiva na qual apresentou as medidas que vão marcar as celebrações do Natal e do Ano-Novo.

A chamada "semana de contenção" de infecções, prevista para começar em 2 de janeiro, será antecipada para 25 de dezembro, quando entrarão em vigor o teletrabalho obrigatório e o fechamento de casas noturnas e bares.

Além disso, o governo do país decidiu endurecer as medidas para as celebrações de Natal. Será obrigatório apresentar um teste negativo de covid, mesmo para pessoas vacinadas, para entrar em restaurantes e cassinos nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1º de janeiro.

Nesses dias, o consumo de álcool e encontros de mais de dez pessoas serão proibidos nas vias públicas.

Além disso, a partir de 25 de dezembro será necessário apresentar um teste covid negativo em hotéis e alojamentos turísticos, casamentos e batizados, eventos empresariais, culturais e em locais esportivos.

O governo português também reduzirá a capacidade de lotação das lojas para evitar aglomerações nos dias após o Natal, quando muitos presentes são trocados.

As medidas ficarão em vigor até 9 de janeiro, e o governo planeja rever, no dia 5, a possibilidade de prorrogá-las.

Costa também apelou que os portugueses façam um teste antes das reuniões familiares - o governo está ampliando a cobertura dos testes gratuitos de quatro para seis por mês por cidadão — e para evitar reuniões com muitas pessoas.

"Este ainda não é um Natal normal", enfatizou.