Verão na Argentina tem natureza e lazer a preço de barganha para turistas
Emocionar-se nas majestosas Cataratas do Iguaçu, admirar o imponente glaciar Perito Moreno, nadar na divertida Mar del Plata, fazer um passeio por uma bela vinícola em Mendoza, conhecer os paradisíacos vales da Patagônia ou dançar tango em Buenos Aires. O verão chegou, e visitar a Argentina, com sua vantajosa taxa de câmbio, é uma barganha.
"A Argentina, além de todas as atrações que possui, que em si mesma é o principal destino turístico da América do Sul, tem uma situação cambial muito favorável. A Argentina é muito barata, e quando um turista toma a decisão de escolher um destino ou outro, essa é sem dúvida uma das questões que pesam", afirmou o ministro do Turismo argentino, Matías Lammens, à Agência Efe.
Após mais de um ano e meio de fechamento devido à covid-19, o governo reabriu as fronteiras a turistas de países vizinhos em outubro, e em novembro para os demais, o que dá motivo para otimismo sobre a recuperação do setor turístico, que foi duramente atingido pela pandemia e que, segundo o ministro, representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Turismo nacional recorde e otimismo para o internacional
"Estamos certos de que teremos uma estação de verão espetacular, bem acima dos números pré-pandemia. Acreditamos até que será a melhor temporada dos últimos dez anos", enfatizou Lammens, destacando o número "recorde" de viagens que estão sendo realizadas no turismo doméstico, o que é feito dentro do país por aqueles que já vivem na Argentina.
Ele atribui o otimismo principalmente ao sucesso do programa "Previaje", que reembolsa 50% do valor da viagem, comprada antecipadamente, em crédito para compras adicionais no setor do turismo em 2022.
Além disso, o ministro está confiante na reativação do turismo estrangeiro após a pandemia.
"Neste caso ainda estamos longe dos números de 2019, por razões óbvias, porque a situação da saúde em alguns lugares (países) ainda é complexa, mas a verdade é que a vemos com grandes expectativas", afirmou Lammens.
A Argentina espera receber entre 400 mil e 500 mil visitantes internacionais no verão, o que mostraria, segundo o ministro, uma recuperação "mais clara" no setor, que é estratégico para o país, onde gera mais de 1 milhão de empregos.
"Em termos de número de turistas por nacionalidade, os brasileiros vêm em primeiro lugar, os uruguaios em segundo e os americanos em terceiro, o que é um fato marcante", declarou o ministro, ressaltando que ainda há uma "aposta importante" em atrair turistas de Espanha, Itália e China.
Para visitar a Argentina hoje, é principalmente necessário ter concluído o esquema vacinal e ter um teste PCR negativo feito em até 72 horas antes do embarque. E, dentro do país, "o nível de restrições é realmente muito baixo", acrescentou Lammens, além de enfatizar o alto nível de vacinação obtido no país.
Propostas para todos
No oitavo maior país do mundo, não faltam atrações: passear pelas inúmeras cidades costeiras da província de Buenos Aires, mergulhar na emocionante Península Valdés, escalar o Aconcágua — pico mais alto da América, nos Andes — ou pôr os pés na Terra do Fogo, o "fim do mundo".
Mas você também pode mergulhar na fascinante cultura indígena de províncias como Jujuy, Salta e Tucumán; perder-se nas montanhas de Córdoba ou nos lagos, florestas, montanhas e geleiras da Patagônia; visitar as Cataratas do Iguaçu — uma das sete maravilhas do mundo — ou os pântanos do Iberá — a segunda maior reserva de água doce do mundo — e saborear os requintados vinhos Malbec de Mendoza.
E, claro, não se pode esquecer a Buenos Aires magnética, com sua vida cultural, seu tango, sua gastronomia e a essência da maior paixão da Argentina, o futebol.
"Esta revitalização da indústria do turismo é também muito importante para tantas pessoas que vivem e trabalham no turismo e veem nela uma possibilidade de avançar, para que a Argentina possa continuar a crescer e gerar dólares, para que de uma vez por todas possa tomar um caminho de crescimento e desenvolvimento sustentado", enfatizou o ministro, destacando o processo de recuperação do país após a recessão que começou em 2018 e teve um capítulo acentuado com a pandemia.
Neste contexto, a chegada de moeda estrangeira através do turismo é particularmente relevante, em uma Argentina carente de dólares que mantém fortes restrições na compra de moeda estrangeira devido à forte desvalorização do peso nos últimos anos, o que, por sua vez, torna mais caro para os argentinos viajar para o exterior.
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