Como montar a sala de TV perfeita: saiba o que você deve levar em conta
Se a sala de TV tem sido o abrigo de muitos durante a quarentena contra a pandemia do coronavírus, nada melhor que deixar este cômodo nada além de perfeito - mas com dicas possíveis.
Além do aparelho de TV, óbvio, este espaço deve ter exatamente aquilo que o morador precisa, além de elementos decorativos que fazem o ambiente transmitir a sensação que ele deseja, como tranquilidade e alegria, por exemplo.
Para saber tudo que é "essencial" no cômodo dos sonhos, a designer de interiores e jornalista Jéssica Filla de Souza, que comanda o @de.aluguel, dá dicas do que não pode faltar para deixar este cômodo na medida.
Móveis para conforto e organização
Jéssica indica, por exemplo, um bom sofá, além de duas poltronas dispostas perpendicularmente em relação ao móvel.
Um rack para apoio da TV também é importante. "Além de abrigar aparelhos receptores e videogames, pode servir para guardar cabos, mantas e objetos que o morador desejar", ilustra Jéssica. O rack pode ser substituído por chapa de madeira ou MDF parafusada à parede ou, ainda, um banco de madeira. Segundo a especialista, o importante é não deixar a televisão "voando" na parede, ou seja, pendurada e sem nenhum móvel de apoio embaixo dela.
Elementos de aconchego
O tapete, além de "aquecer" o ambiente, delimita o espaço, sendo bem útil em salas integradas. "A medida de um tapete ideal é ser sempre igual ou maior do que a largura do sofá. Recomenda-se que saia de baixo do sofá e vá até o início do rack", ensina ela.
Como cores e texturas variam muito, é indicado deixar o tapete como último item nas aquisições, quando todos os outros detalhes já tiverem sido definidos. Assim, fica mais fácil harmonizá-lo com a sala. "Se ainda estiver na dúvida, opte pelos neutros, como cinza e bege e sem muitas estampas", recomenda.
Outro item que não pode faltar são as cortinas, já que barram a entrada da luz. De acordo com Jéssica, a peça perfeita é aquela em que a largura do tecido seja o dobro da largura da janela ou parede que está cobrindo, permitindo um franzimento harmonioso.
"A altura varia mas, geralmente, sai do encontro do teto e da parede e vai até o chão. O que não fica bom é deixar a cortina 'meia-canela' com o rodapé aparecendo", avisa. Se a luz natural no ambiente for muito forte, a ponto de atrapalhar a sessão TV, pode-se ter um tecido mais grosso na parte interna, combinando com outro fluido, ou blackout e recorrer a eles apenas quando necessário.
Outros itens bem-vindos são: almofadas, quadros, luminárias de piso e arandelas, mesas laterais e centrais, sistema de som e plantas, sejam naturais ou artificiais - nesse caso, escolha sempre as que parecem mais verdadeiras.
Não tem tanto espaço? Sem problema
Para comportar todos os itens listados, respeitando-se espaços de circulação e posicionamento da TV, o ambiente precisaria ter a partir de 15 m². "Porém, adaptações são sempre possíveis. Não ter essa metragem de sala não quer dizer que o morador não terá uma sala que atenda às suas necessidades", frisa Jéssica.
Se orçamento e o espaço disponível são limitados, com sofá, TV e rack, já temos meio caminho andado para uma sala incrível, afirma Jessica.
A partir dessa estrutura básica, os demais itens, como pintura e decoração, que vão transformar o ambiente, podem ser incluídos aos poucos.
E se a grana permitir investir apenas em um item mais caro, não tenha dúvidas em gastá-la com um bom sofá.
A distância adequada da TV
Uma TV com a medida correta para o espaço para não prejudicar a visão. Vale lembrar que existe uma distância mínima do aparelho em relação do olho humano, o que vai depender do tamanho do ambiente.
Uma de 50 polegadas, por exemplo, deve estar entre 1,90 e 3,80 metros de distância do sofá. Outra medida importante é a da altura da televisão que, quando posicionada na parede, deve ter o centro do aparelho a 1,20 m do chão.
Enquanto numa distância de 2,50 metros (do aparelho até a pessoa) recomenda-se uma TV Full HD de, no máximo, 55 polegadas, no caso de aparelhos de 4K, para esse mesmo espaço, podem ser adotados modelos de até 65 polegadas, segundo a arquiteta Pati Cillo. Isso ocorre graças à qualidade de resolução dos modelos mais modernos.
A arquiteta observa que cada fabricante tem a própria metodologia e tabela para cálculo das distâncias e modelo adequado a cada situação.
Para ela, consultar o fabricante é sempre a melhor alternativa para aproveitar ao máximo a eficiência do equipamento.
Acertando na iluminação
Em qualquer ambiente, a escolha do tipo de iluminação deve considerar a proposta do espaço como um todo, bem como equilibrar luminosidade natural e artificial, identificar como será o uso de cada item e, é claro, atender as expectativas dos moradores.
Para uma sala de TV/ home theater, Gabriela Yokota, do setor de design e tendência da Yamamura, observa que podem ser adotados lustres decorativos, plafons centrais com iluminação indireta e lâmpadas minidicróicas fixas ou direcionadas (quando houver a necessidade de destacar algo nas paredes).
Além disso, são indicados módulos com lâmpadas PAR 20 como iluminação geral difusa. "Para luz de apoio, auxiliando momentos de leitura, são bem-vindos abajur e coluna de iluminação ao lado do sofá", sugere.
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