Mão na massa e garimpo ajudam a montar uma casa bonita em tempos de crise
Diante da pandemia do coronavírus e da consequente crise econômica, Camila Miranda e José Júnior, do @meuape34, podem compartilhar dicas valiosas para quem quer montar uma casa bonita ou mantê-la com ideias que não pesem tanto no bolso.
Administradores financeiros de formação, há cinco anos atuam como criadora de conteúdo digital e cabeleireiro. Assim que compraram o apê, ficaram desempregados. E foi esse momento de insegurança que incentivou soluções criativas e inspirou o início do perfil no Instagram.
Mãos à obra e garimpo na reforma alheia
Com a planta complexa do imóvel e sem condições de contratar uma arquiteta, o casal se viu obrigado a colocar a mão na massa na hora de reformar:
"Na época, o cimento queimado estava voltando como tendência e, como era algo barato e que nós mesmos podíamos aplicar a tinta, fizemos na parede da sala", conta Camila.
Além disso, eles também aplicaram o papel de parede na sala, o piso do vinílico da cozinha e fizeram a bancada do lavabo com resto de piso.
Outro recurso econômico foi garimpar peças baratas para a decoração, como o espelho Adnet, que fizeram com dois cintos de R$ 9 e madeiras que encontraram na caçamba da reforma alheia, o suporte da toalha, fruto do improviso com uma mão de madeira que compraram na 25 de março por R$ 20, e a prateleira, o resultado da madeira que sobrou da mesa de jantar.
Coloque a mão na massa, reaproveite objetos familiares e sobras da própria casa, invista em plantas e em soluções simples, como pintar uma parede, criando formas geométricas. Foi o que fizemos no nosso quarto, gastando R$ 68".
Decoração de personalidade
Ao reformar seu apê, a influenciadora digital diz que é importante pensar em uma base neutra, isso porque sempre que quiser mudar alguma coisa da decoração, como almofadas, tapetes e mantas, não vai ter problemas desses itens não combinarem com determinado ambiente:
"Os nossos quadros e plantas circulam pela casa, isso sempre traz um charme especial dependendo da ocasião, principalmente quando recebemos amigos em casa", explica.
Outra dica de Camila é apostar na sua personalidade, entender o que gosta, não ter medo de despertar a criatividade e, acima de tudo, se inspirar, mas nunca copiar.
Por terem feito quase tudo com as próprias mãos, Camila diz que ama a casa inteira, não tem um cantinho favorito. Porém, o vaso de rolha é o objeto com maior memória afetiva: "Era do meu tio Joaquim, ele fazia licor e colocava nele, me traz memórias incríveis e, quando viemos para o apê, sabíamos que dentro dele colocaríamos mais histórias".
As @ que me inspiram
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