"Tudo bem não estar perfeito": como montar um apê sem cobranças excessivas
Considerada uma pessoa caseira, que gosta de cuidar das plantinhas, ler e ver séries, Sabrina Olivetti é blogueira há 10 anos e comanda o perfil no Instagram @meuapartamentinho.
Formada em desenho industrial, trabalhou como designer por um tempo até começar a compartilhar sua vida nas redes sociais, mas o design nunca ficou muito longe da sua realidade: "Gosto de criar e inventar moda, e com a compra do meu apartamento, tive a oportunidade de colocar meu lado criativo para fora novamente", conta.
Desde que começou a trabalhar, seu sonho era a casa própria e, para isso, começou a economizar da forma que conseguia. Foram mais de 10 anos até dar entrada no apartamento.
Só que essa vontade era tão grande que, durante esse tempo todo, foi comprando coisinhas para sua futura casa, como jogo de potes e panos de prato: "Fui fazendo bords no Pinterest com inspirações de decorações que achava bonitas. Assim foi fácil quando um escritório de arquitetura assumiu o projeto da minha casa", explica.
No início, as principais dificuldades foram duas: a financeira e o apartamento pequeno. Como comprou um imóvel antigo, investiu em reformas e acabou ficando sem dinheiro para a decoração, que foi sendo feita aos poucos: "Eu só consegui fazer os móveis do home office quase dois anos depois de me mudar.
Já a questão da falta de espaço, teve que ser contornada com soluções criativas, como uma cama baú e armários que vão até o teto", diz.
Uma certeza Sabrina tinha: queria que sua casa tivesse uma cara de aconchego, de que tem uma pessoa morando ali e está tudo bem em não ser tudo perfeito.
Por mais que ache lindo, nunca me identifiquei com ambientes imaculados, daqueles que parece que não dá para derrubar uma migalha no chão. Gosto de misturar estilos, com coisas antigas e com uma pegada industrial. Acho que tudo na minha casa tem a minha cara".
Dicas práticas
Durante essa jornada na decoração, Sabrina aprendeu que a iluminação indireta faz uma super diferença na sensação de aconchego: "Por mais que os spots no teto façam o papel de iluminar, uma luminária de chão ou um abajur dão toda aquela sensação de conforto", conta.
Outra sugestão para o dia a dia é misturar cores e texturas na decoração, que trazem toda uma personalidade extra e vida ao apartamento. Se você não é uma pessoa muito criativa, a blogueira indica seguir perfis no Instagram, assim consegue ficar de olho no que as pessoas estão fazendo na decoração.
Isso não quer dizer que precise fazer grandes mudanças na sua casa, às vezes, mudar pequenos móveis e objetos de lugar são uma forma mais prática de viver o dia a dia.
Um exemplo é uma mesinha de metal que era sua cabeceira quando criança: "Ela estava largada e enferrujada na casa dos meus pais e resolvi reformá-la para trazer para a casa nova. Lixei, pintei, fiz um novo puxador com uma arandela e usei uma bandeja como tampo da mesinha. Acho que é o item que nunca vai sair de dentro da minha casa", compartilha.
Agora, se o que você quer mesmo é uma reforma grande, a indicação é contratar um profissional de arquitetura, isso vai poupar dinheiro e dor de cabeça. Além disso, é legal planejar com antecedência, pesquisar referências e tentar imaginar como o cômodo ficaria com suas ideias.
As @ que me inspiram
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.