Rastreamento de passageiros e higiene dobrada: o "novo normal" das viagens
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, sigla para The World Travel & Tourism Council), que reúne mais de 200 empresários e líderes do setor do turismo no mundo inteiro, prevê um "novo normal" para as viagens de lazer após a abertura das fronteiras em consequência do coronavírus ao redor do mundo.
Com sede em Londres, na Inglaterra, a instituição começa a repensar nas novas dinâmicas que acompanhará a retomada do setor aos poucos.
"Aprendemos com experiências anteriores que, quando os protocolos do setor privado são levados em consideração e temos uma abordagem coordenada, o período de recuperação é significativamente reduzido, portanto, a colaboração do setor público-privado é crucial", afirmou Gloria Guevara, Presidente e CEO do WTTC, que trabalha com o G20, a União Europeia e governos ao redor do globo para tentar criar novas políticas públicas.
O que seria o "novo normal"?
Uma das expectativas do Conselho Mundial de Viagens e Turismo é a possibilidade da criação de um rastreamento para os passageiros por meio de aplicativos para evitar possíveis focos de disseminação do coronavírus.
Espera-se ainda que o grupo de faixa etária entre 18 e 35 anos sejam os primeiros a começarem a viajar, por não integrarem o grupo de risco.
Para isso, esses e os que virão depois deverão passar por testes antes de entrar na aeronave para a averiguação de um possível teste positivo para o vírus.
Além disso, álcool em gel nos saguões e máscaras para o rosto devem ser disponibilizados, aliados a novas tecnologias entre os funcionários da companhia e os clientes a fim de evitar o contato direto entre eles, como no check-in e para pagamentos.
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