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Aprenda a fazer uma mousse de amendoim e inove nos doces da época junina

Mousse de amendoimé uma receita junina e diferente de Camila Botelho - Divulgação
Mousse de amendoimé uma receita junina e diferente de Camila Botelho Imagem: Divulgação

Cíntia Marcucci

Colaboração para Nossa

17/06/2020 04h00

Camila Botelho

Camila Botelho

QUEM É

A chef nasceu em São Paulo e hoje mora em Salvador. Formada em gastronomia com especializações na Europa, se dedica à culinária vegana e coordena projetos como o Jantar às Cegas Vegetal.

Amendoim é um ingrediente clássico das festas juninas. Está presente principalmente nos doces, como o pé de moleque e a paçoca.

A época da colheita do amendoim varia de acordo com o clima nas regiões do Brasil, mas nos estados da região Nordeste, por exemplo, coincide com a época dos festejos, além de ser um alimento com boa durabilidade, que pode ser conservado e usado por muitos meses.

Na ideia de sair do lugar-comum e aproveitar a versatilidade e a onipresença dessa leguminosa (sim, ele nasce embaixo da terra e faz parte dessa categoria alimentar), Camila Botelho criou uma mousse de amendoim fácil de fazer e sem ingredientes de origem animal.

Redefinindo o paladar

Antes de estudar gastronomia, Camila trabalhou como modelo. "Eu me alimentava muito mal naquela época e comecei a buscar alternativas para melhorar isso", conta.

"Fui estudar gastronomia e só comia carne branca, passei por uma fase em que voltei a comer outras carnes, por pressão do curso, mas há cinco anos optei pelo vegetarianismo. Estudando mais sobre os alimentos, me tornei vegana há dois anos e meio". Camila também prioriza o uso de ingredientes sazonais e de pequenos produtores.

Em suas iniciativas ela busca mostrar que dá para escolher o veganismo independentemente de classe social, com receitas baratas, criativas e saborosas que ensina em seus canais no YouTube e no Instagram e também como coordenadora de gastronomia da Sociedade Vegetariana Brasileira.

Um de seus projetos é o Jantar às Cegas Vegetal, realizado em conjunto com a ONG Naamini, em que ela busca em sua ancestralidade e sua história as bases para o cardápio que deve ser provado sem o uso dos olhos.

Todos se juntam à mesa vendados e passam a descobrir os alimentos com a visão, a audição, o tato e o olfato. A experiência pode trazer para as pessoas surpresas e uma mudança de opinião sobre vários ingredientes.