Resorts em ilhas privativas viram opção para ricaços passarem as férias
Ao redor do mundo, há diversos resorts de luxo que ficam dentro de ilhas privativas.
São estabelecimentos que possuem exclusividade sobre um pedaço de terra paradisíaco cercado pelo mar e que, nestes tempos de pandemia, surgem como uma atrativa opção para ricaços que querem passar as férias em distanciamento social quase completo do resto do planeta.
Um dos mais célebres destes lugares é o The Brando, que ocupa uma porção de terra na Polinésia Francesa que já pertenceu ao ator Marlon Brando (o lugar foi durante muitos anos uma espécie de refúgio particular do astro de Hollywood, que se apaixonou por suas paisagens naturais compostas por praias de areia branca e um mar translúcido).
Atualmente, trata-se de um resort que só é acessível para seus funcionários e hóspedes.
Após meses fechado em razão da crise gerada pelo coronavírus, o The Brando irá reabrir as portas no próximo dia 15 de julho, prometendo para seus abastados hóspedes um ambiente sanitário seguro — e que não perdeu seu requinte extremo por causa da pandemia.
Erguida sobre uma ilha de 80 hectares (e que fica junto a ilhotas praticamente intocadas), o local possui seu próprio aeroporto, onde os clientes aterrissam com pequenas aeronaves.
Já sua capacidade máxima é de menos de 90 hóspedes, que se distribuem em acomodações erguidas no meio da natureza e que abrigam piscinas privativas com vista para o oceano Pacífico.
O resort afirma, porém, que raramente todas as suas acomodações ficam ocupadas ao mesmo tempo. "Aqui, é muito raro que um hóspede encontre o outro durante seus respectivos períodos de estadia", informa o The Brando.
Com uma atmosfera de afastamento do mundo, o estabelecimento ainda oferece três restaurantes de alta gastronomia, dois bares, academia, spa, quadra de tênis e embarcações a remo para passeios através do mar.
Cuidados sanitários
O The Brando está reabrindo as portas junto com a própria Polinésia Francesa, que, sem registros recentes de novos casos de covid-19, voltará a receber turistas internacionais neste mês de julho.
Já a isolada porção de terra onde se localiza o resort (a aproximadamente de 60 quilômetros do Taiti, a principal ilha da Polinésia Francesa) não teve nenhuma de infecção por coronavírus.
Mas, mesmo inserido nesta realidade supostamente segura, o estabelecimento vai adotar uma série de medidas sanitárias para garantir a proteção da saúde dos hóspedes.
Junto com bangalôs luxuosos e praias banhadas por água cristalina, os clientes irão se deparar, a partir de agora, com estações de desinfetantes para as mãos espalhadas por todos os lados.
A capacidade máxima de pessoas em áreas de uso público estará reduzida e, no chão, serão colocadas sinalizações para que os hóspedes mantenham distância uns dos outros.
Os clientes também receberão orientação para não usar dinheiro vivo dentro da ilha — e pagar tudo com cartão (de preferência do tipo que não precisa encostar na máquina de cobrança).
E, no local, haverá a presença de uma enfermeira para prestar o primeiro atendimento a eventuais casos de doenças.
Porém, é preciso ter a carteira muita cheia para curtir todo o ambiente de exclusividade do The Brando: há diárias do resort custando mais de 3.000 euros* (mais de R$ 18 mil).
Mais resorts em ilhas privativas
Fiji é outro arquipélago paradisíaco do oceano Pacífico com resorts localizados em ilhas privativas.
Um deles é o Kokomo Private Island Fiji, que fica em um pedaço de terra exclusivo de 56 hectares e que só abriga 26 acomodações para hóspedes (todas com piscinas privativas).
Já se promovendo como opção de hospedagem luxuosa e segura para estes tempos de coronavírus, o resort afirma que "nossa infraestrutura já gera naturalmente o distanciamento social. Aqui, os clientes se sentem isolados do mundo e com um paraíso praticamente inteiro à sua disposição".
O Kokomo Private Island Fiji ainda se encontra fechado por causa da pandemia, mas informa que pretende retomar as atividades de maneira gradual nos próximos meses, com novas normas sanitárias em vigor (como aferição de temperatura de funcionários). As diárias no local chegam a custar mais de US$ 2.700 (cerca de R$ 14.800).
O resort One&Only Reethi Rah, por sua vez, fica em uma ilha das Maldivas, no oceano Índico, e planeja reabrir as portas no dia 24 de julho.
O estabelecimento informa que, desde sempre, "garantiu altos níveis de espaço pessoal e privacidade para seus hóspedes", com 122 acomodações que se encontram separadas por água ou áreas verdes. "Agora, vamos trabalhar o uso dos nossos espaços, das praias aos restaurantes, para que todos possam relaxar a uma distância segura uns dos outros".
Os hóspedes costumam chegar ao One&Only Reethi Rah de iate. Para se hospedar no local, há diárias custando US$ 1.750 (mais de R$ 9.500)
E também em uma ilha privativa das Maldivas se localiza o Huvafen Fushi, outro resort que promete muita sensação de isolamento para viajantes endinheirados.
O local abriga apenas 44 acomodações separadas umas das outras e com piscinas privativas — e que dividem paisagem com praias pontuadas por palmeiras e banhadas por mar cristalino.
"É um lugar onde os hóspedes podem praticar distanciamento social sem esforço e com vista para o oceano Índico", afirma o resort.
A reabertura do Huvafen Fushi está programada para o dia 1º de outubro.
*Todos os preços citados estão sujeitos a alterações
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