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Europeus preferem cancelar viagem a 'turistar' com restrições, diz pesquisa

Turistas usam máscara durante visita ao Coliseu, o principal ponto turístico de Roma, na Itália - Tiziana Fabi/AFP
Turistas usam máscara durante visita ao Coliseu, o principal ponto turístico de Roma, na Itália Imagem: Tiziana Fabi/AFP

De Nossa, em São Paulo

05/08/2020 17h18

Uma pesquisa divulgada ontem pela empresa britânica YouGov mostrou que os europeus preferem cancelar suas viagens a "turistar" tendo que ficar por duas semanas em quarentena após chegarem aos seus destinos devido à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a pesquisa, 80% dos turistas do Reino Unido responderam que abandonariam suas viagens caso se deparassem com este cenário. 79% dos viajantes da Alemanha também optariam pelo cancelamento.

A pesquisa, que foi realizada com 1.658 pessoas, contou com respostas de pessoas de mais três países europeus: França, Dinamarca e Suécia.

61% dos franceses responderam que cancelariam suas viagens caso tivessem que fazer quarentena ao chegarem em seus destinos. 82% dos dinamarqueses e 80% dos suecos também abandonariam seus roteiros turísticos neste cenário.

A Europa começou a abrir suas fronteiras para turistas internos a partir de junho. No Reino Unido, a quarentena de 14 dias foi imposta aos viajantes espanhóis no fim de julho.

A pesquisa também questionou se as pessoas optariam por cancelar suas viagens caso os governos de seus países assim recomendassem, mas não tomassem medidas para proibir os deslocamentos de fato.

71% dos britânicos, 66% dos alemães, 77% dos dinamarqueses e 70% dos suecos disseram que cancelariam em observância às possíveis recomendações contrárias de seus governos. Os franceses, mais uma vez, tiveram o índice mais baixo: 56%.