Mala mais compacta e Chile-inspiração: as lições de viagem de Didi Wagner
Quem vê as andanças de Didi Wagner por seu programa "Lugar Incomum" (Multishow), não imagina que até mesmo uma viajante experiente passe por perrengues de vez em quando.
"Difícil eleger os maiores, porque já foram vários, mas acredito que os maiores que qualquer pessoa pode enfrentar em qualquer viagem, seja a trabalho ou a lazer, estão relacionados a saúde e perda de documentos", conta.
Ao lado de sua equipe de dez pessoas do "Lugar Incomum", porém, o que dá um nervosinho é mesmo a logística do cronograma apertado — e a torcida de qualquer viajante com para que voos e traslados deem certo.
Quebra-cabeça de bagagens
Já parou em pleno aeroporto para fazer aquela arrumação emergencial para conseguir despachar sem custos extras ou dor de cabeça com limite de peso? A Didi (e toda sua equipe) também.
Como as regras são diferentes para trechos internacionais e nacionais, sempre acontece uma ginástica para levar não só bagagem para todos os dias de viagem, como os equipamentos que um programa de TV exige (câmeras, lentes, drones e itens de áudio).
"No Chile, fizemos oito trechos de voos regionais e era um quebra-cabeça a cada check-in para distribuir esse equipamento. É um joguinho de Tetris para encaixar nas malas e foi uma dorzinha de cabeça nessa última vez", conta a apresentadora, que estreou no último dia 3 a temporada que foi de norte a sul do país sul-americano.
Viramos mestres de quebra-cabeça das malas", lembra.
Levar menos para curtir mais
Se por trabalho não tem como evitar esse perrengue, nas viagens a lazer Didi conta que, cada vez mais, tem preocupação de viajar com malas grandes.
"Continuo viajando com uma mala média e uma de mão. Mas a minha meta de vida é cada vez mais trabalhar com uma mala cada vez menor com menos roupas e acessórios. Não cheguei nesse ponto, mas a meta existe", brinca.
Chile: país variado e inspirador
Sobre a escolha do destino da temporada atual, Didi destaca a colcha de retalhos que é o pais mais longitudinal do mundo, com regiões e paisagens muito distintas.
"Tem o Atacama, deserto o mais árido do mundo, a Cordilheira dos Andes, com picos de neve eterno. Tem lago, rio, praia, mar. São muitos contrastes em um país só", relembra.
Da viagem, Didi destaca a Patagônia chilena, com visuais diferentes mesmo dentro da região. "De um lado, geleiras. De outro, você pode dar uma caminhada dentro daquela vegetação peculiar. Foi o que eu achei mais interessante", conta.
"Tenho a impressão de que os brasileiros conhecem bem Santiago, Atacama, Valparaíso e Patagônia (que vale todo o esforço pra conhecer), mas um destaque ainda pouco popular por aqui é Puerto Varas", aponta.
A apresentadora destaca a paisagem ao sul do chile, a beira de um lago muito bonito e dá vista para dois vulcões ainda ativos e cobertos de neve. Além disso, se destacada a arquitetura com inspiração germânica - "parece uma cidade europeia".
"Gostei muito da natureza. O Rio Petrohué, suas cachoeiras e águas cristalinas, além da vegetação verde, foi especial. Tava realmente uma coisa linda, colorida, inspiradora", lembra.
Viagem como herança
Mãe de três meninas, Didi vê as viagens como uma oportunidade de mostrar o mundo às filhas. "Sempre gostei de viajar, mas a frequência com a qual eu viajava, até a pandemia, foi aumentando ao longo dos anos.
Depois que minhas filhas nasceram, me veio esse sentimento de mostrar o mundo e viver momentos especiais com elas".
"Quando a Júlia tinha uns 2, Luísa uns 4 e Laura uns 7, comecei a carregá-las cada vez mais para ver o mundo e é uma sensação muito boa", conclui.
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