Bolo gelado de coco é recheado e leva calda em dose dupla; aprenda a fazer
A paulistana Luiza Lafer tem só 26 anos e já coleciona bons anos de fogão. Viu os primeiros docinhos ficarem prontos com sua ajuda em casa aos 4 e, mais para frente, na pré-adolescência, vendia biscoitos para os vizinhos. Quando chegou ao colegial, porém, interrompeu a produção.
Me desconectei. Achei que tivesse que ter uma profissão mais quadrada. Mas comecei arquitetura e parei para fazer gastronomia na Anhembi Morumbi".
De volta às 'origens', Luiza concluiu a faculdade e na sequência se especializou em patisserie na Le Cordon Bleu de Paris, em 2015. No retorno para o Brasil, começou a montar sua pequena fábrica de açúcar, a Lu Lafer, para criar de doces inovadores a quitutes com sabor de infância, como bolo de coco molhadinho, cuja receita ela compartilha com os leitores de Nossa.
Desde 2018 a marca tem uma cozinha própria, fora da casa de Luiza.
"Foi um passo muito importante para eu me ver como confeiteira. Se não fica difícil saber o que é trabalho e o que é a sua vida".
Por mais que tenha tentado separar o profissional e o pessoal, há certa demanda interna que faz com que o forno de casa também não tenha descanso.
"Se eu não faço bolo para meu namorado e para a minha família, eles ficam bravos. Toda vez que tem aniversário faço alguma coisinha para gente fora do que está no meu cardápio. É bom para ter mais espaço de criatividade também".
Um feed de imaginações
Quem segue o Instagram @lulaferdoces vê que invenções apetitosas não faltam. É difícil não ficar com vontade de provar receitas pouco comuns como o brownie com tahine e o bolo chiffon de coco com creme de confeiteiro e caramelo com flor de sal.
Exceção às pedidas diferentonas, o bolo gelado de coco é um clássico pinçado de sua infância direto para o cardápio (durante a pandemia, as opções estão reduzidas).
Nos meus outros doces tento ter uma estética mais inovadora e contemporânea. Já o bolo de coco é para o dia a dia, ele é mais relaxado. Amava quando tinha nas festinhas que eu ia quando criança".
Um dos principais atributos da receita, que Luiza compartilha com exclusividade a Nossa, é a umidade. Bem molhadinho, o bolo leva recheio e calda. Ou melhor, muita calda.
Para garantir a característica, o lance é montar o bolo e esperar o dia seguinte para mergulhá-lo na calda e envolvê-lo em coco ralado.
E atenção: o papel alumínio que usualmente embrulha o docinho não é apenas por charme. O material também ajuda o líquido a se manter penetrado na massa.
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