Roupa com história: bota de trilha virou parceira de aventuras pelo mundo
Rodrigo Conill
Em 2014, fui fazer intercâmbio em Baltimore, na costa leste dos Estados Unidos. Cheguei no outono e sabia que teria que encarar um inverno rigoroso. Costuma nevar por lá, então precisaria de sapatos adequados para a situação.
Fui a uma loja em um desses "malls" tipicamente americanos perto da minha universidade e lembro que, embora não tão barata, ela era a opção com o melhor custo benefício:
Ficou boa no pé, tem um material bem resistente e um solado grosso, ainda que não seja totalmente impermeável"
Foi minha primeira bota da Timberland, já tinha tido modelos de outras marcas antes, mas fiquei impressionado com a durabilidade dessa.
Ela não só encarou o inverno na cidade — uma das minhas memórias favoritas com ela é sair chutando gelo e brincar na neve — como em várias outras aventuras.
Durante o intercâmbio, fiz algumas trilhas grandes. Fui ao Parque Nacional de Canyonlands, em Utah, e acampei em Yosemite, na Califórnia. Depois, fui à região de Pucón, no Chile. Sempre que tenho oportunidade, gosto de fazer alguma trilha em Florianópolis, onde meus pais moram, ou nos Aparados da Serra, perto de Porto Alegre, onde eu moro.
E, em 2018, passei 4 dias caminhando com meu pai pelo Parque Nacional de Kings Canyon, onde tem as árvores sequoias gigantes. Vimos até um urso!
Além de usar nas aventuras, ela é muito útil em dias de chuva na cidade. Ela dá uma sensação de pequeno poder, porque você pode passar por qualquer terreno, poças de água, barro, que não vai acabar todo sujo. É uma mini sensação de liberdade por todos os terrenos.
Embora esteja bastante surrada, afinal são seis anos de uso, acho que ela aguenta mais um pouco.
Os próximos destinos na minha lista são o Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia do Chile, e Yellowstone, nos Estados Unidos. Espero que a bota possa me acompanhar lá também.
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