Memórias de viagem são incorporadas à decoração com peças e coleções

Difícil voltar de alguma viagem sem, pelo menos, uma ou outra coisinha na mala como lembrança, não é mesmo? E já que é para resgatar boas memórias da experiência longe de casa, nada mais justo do que deixar as peças à mostra. Seja apenas um item ou coleções formadas nos sucessivos passeios, a dica é incorporar tudo à decoração.

Aí surge a dúvida: como fazer isso, sem pesar a mão? Na opinião da arquiteta Isabella Nalon, a maneira de acomodar depende do tipo dos objetos.

Quando são itens que podem ser pendurados na parede ou permitem essa possibilidade, basta ser criativo na disposição. Estantes também são boas opções para expor as lembranças de viagens", comenta.

Para a arquiteta Claudia Alionis, o ideal é criar espaços próprios. "Estantes e nichos são ótimas soluções, principalmente para lembranças colecionáveis. Ter um cantinho somente para elas é importante", diz.

Artigos menores, como enfeites, objetos de decoração, porcelanas e, peças de arte, podem ser distribuídos em diversos ambientes da casa ou colocados apenas em um móvel, especialmente para esse fim, conforme recomenda Claudia.

Pela casa toda

Dispor as peças pelo imóvel permite aos moradores criarem histórias agradáveis e emocionantes. Além disso, as lembranças podem se revelar um respiro no dia a dia atribulado.

"Quando o morador estiver no meio de um trabalho ou situação estressante e precisar lembrar de sua essência, poderá olhar para a parede e se deliciar com as peças expostas estrategicamente, trazendo uma sensação de relaxamento", exemplifica Isabella.

Não há limites para a exposição, apesar de as áreas sociais - salas de estar, de jantar e de TV, living e cozinha - serem mais indicadas. Enquanto isso, objetos mais íntimos podem ser mantidos nos quartos.

"O mais importante é o morador dispor de um jeito que não fique um visual bagunçado, com muita informação, sendo impossível fazer a leitura individual das peças. Cada item precisa ter o seu local de destaque na decoração", opina Isabella.