MasterChef na vida real: conheça as casas comandadas por ex-participantes
O sonho da maioria das pessoas que se arrisca a participar do "MasterChef" é fazer da cozinha a sua profissão. Enquanto alguns acabam encontrando seu espaço como influencer digital, outros partem para o fogão de renomados restaurantes.
Há também quem tente a sorte abrindo a sua própria casa, que vai de restaurante de comidinha havaiana a bar de vinhos. Veja como são e o que pode ser provado nos estabelecimentos de seis ex-MasterChefs.
Madê e Paru, Dário Costa
Semifinalista da primeira temporada do "MasterChef Profissionais", em 2016, e vencedor da segunda temporada de "Mestres do Sabor", o cozinheiro está à frente de dois restaurantes em Santos.
Tanto no Madê, que tem um ambiente mais elegante e está localizado no Boqueirão, bairro nobre da cidade, quanto no Paru, recém-aberto no novo Mercado de Peixes de Santos, o público experimenta principalmente peixes e frutos do mar.
Se você pensa que vai provar salmão, porém, está enganado. A preferência é por espécies locais, provenientes da pesca artesanal. No Paru, os legumes e as verduras são orgânicos e de agricultura familiar.
Clos, Elisa Fernandes
Pode não parecer, mas já faz tempo que a primeira temporada do "MasterChef" foi ao ar. Em 2014, os telespectadores se aproximaram da gastronomia e se apaixonaram pela campeã Elisa Fernandes.
Após uma temporada na França, onde trabalhou com craques como Alain Ducasse, ela investiu na sua plataforma de cursos de culinária, a Elisa Ensina, e chegou a abrir o bar Heute Bar & Brunch, no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. A sociedade não durou muito e a cozinheira caiu fora da parceria.
No fim de agosto, Elisa inaugurou sua nova empreitada, o Clos, misto de restaurante e bar de vinhos na Vila Madalena. Os rótulos da carta são orgânicos, naturais e biodinâmicos.
O cardápio assinado pela chef é enxuto e muda de tempos em tempos. Entre as receitas vigentes está o robalo com feijão-manteiguinha da região de Santarém, preparado de diferentes maneiras.
Tatá Sushi, Leo Young
Logo que ganhou o troféu do reality exibido em 2016, o paulistano causou polêmica: lançou uma vaquinha virtual para abrir uma hamburgueria. No fim, a ideia não se concretizou e a participação em um negócio gastronômico surgiu na culinária japonesa.
Além de sócio do Tatá Sushi, Leo é chef executivo e, portanto, responsável por ajustar o cardápio e a orquestrar a equipe de sushimans que trabalha no balcão preparando sushis nem sempre tradicionais, como o hossomaki de salmão cru envolto em em salmão selado e finalizado com raspas de limão.
O estabelecimento, instalado no Itaim Bibi, em São Paulo, tem ambiente moderno e é decorada com luminárias ao estilo asiático, em formato de bola.
Benza, Pablo Oazen
Quando venceu o MasterChef Profissionais, em 2017, Pablo tocava o Garagem Gastrobar, em Juiz de Fora (MG). Mais de dois anos depois, o chef, que já havia trabalhado em São Paulo com Erick Jacquin no extinto La Brasserie, voltou a cidade para abrir o Benza.
Junto com mais nove sócios, ele apresenta, num charmoso sobrado em Pinheiros, pratos criativos e bem-feitos. Um exemplo é a sobremesa chamada goiaba, sorvete de goiaba recheado com goiabada e gergelim, catupiry, queijo canastra e crumble de castanha do pará que tem a forma da fruta.
O estabelecimento encontra-se fechado na pandemia.
Hi Pokee, Ravi Leite
O pokee, comidinha havaiana que consiste numa tigela de arroz coberta de peixe cru e outros complementos, já teve seus dias de glória na gastronomia paulistana. Um dos sobreviventes que não para de crescer é o Hi Pokee, comandado por Ravi Leite e outros sócios.
Antes de tocar o negócio, que fica numa charmosa viela da Rua Augusta, Ravi fez sucesso embarcando em outra moda, a de paletas mexicanas, na extinta Me Gusta Picolés Artesanais.
A marca de poke também opera, com êxito, no delivery. Além de poder montar o seu bowl como preferir, o cliente consegue escolher opções pré-montadas. Na chamada do mar, atum, polvo, salmão, kani, ervilha torta, pepino, wantan e ovas de peixe vão sobre o arroz junto de molho picante.
Sky Hall, Martin Casilli
Participante da primeira edição do programa, Martin Casilli chamou atenção do público pela sua idade: tinha 21 anos. Hoje, ele comanda a cozinha do Sky Hall Terrace Bar, onde também é sócio.
Instalado no terraço de um prédio comercial em plena Avenida Juscelino Kubitschek, o lugar é frequentado por engomadinhos da região que buscam um refúgio pós-expediente.
O menu tem entradinhas como arancini e dadinho de tapioca. Quem prefere algo com mais sustância encontra em pratos, caso da pancetta com purê de cenoura, a melhor opção.
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