Vestido pelo qual não paguei um centavo virou peça curinga do guarda-roupa
Priscila Besen
Há mais ou menos 2 anos, encontrei o vestido que hoje é o maior curinga do meu guarda-roupa: um pretinho básico de jacquard com estampa geométrica retrô. Ele tem um corte legal, meio acinturado e, dependendo dos acessórios, vai de eventos informais a ocasiões mais formais. O melhor de tudo: ele não custou um centavo.
"Comprei" o vestido em um evento de troca de roupas em Auckland, na Nova Zelândia, onde moro. Ele era de uma mulher em seus 40 ou 50 anos, que insistiu para que eu provasse. De fato, ficou perfeito.
Mostrei um vestido que eu tinha levado para trocar e também serviu direitinho nela. Funcionou muito bem, porque eu estava em uma fase que tinha que ter roupas mais sérias para o trabalho (e tentar parecer um pouco mais velha do que sou) e ela queria peças mais descontraídas. Acabamos trocando outras roupas e casacos naquele dia.
Desde então, ele virou aquela peça do meu armário com a qual sempre posso contar. É super versátil e prático, não precisa passar e está sempre pronto para ser jogado em uma mala ocupando pouco espaço — é ótimo levar para viagens em que talvez eu precise de algo mais arrumadinho.
Com ele, me sinto pronta para qualquer ocasião, sei que não vou estar nem arrumada de mais, nem de menos.
Um bom exemplo foi o dia em que tive que dar uma das minhas primeiras aulas na universidade. Na sequência, teria uma premiação, na qual eu concorria ao prêmio de "Future Thinker of the Year" (Pensadora do Futuro do Ano). Precisava de algo para a aula, mais informal, e para a premiação, mais formal. Para a aula, usei o vestido com uma camisa por cima com um nozinho, e depois só tirei a camisa.
Isso fez eu me sentir muito bem, especialmente porque o prêmio tinha relação com sustentabilidade, e meu vestido era muito coerente com meus princípios. Ele também é a prova de que não é preciso gastar fortunas em lojas para ter roupas novas e estar arrumada.
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