Filodendro: planta é parecida com a jiboia, mas exige cuidados diferentes
A filodendro vem crescendo no gosto popular como aliada para a decoração da casa. A planta é bem parecida com a jiboia, no entanto exige cuidados diferentes, mesmo sendo de fácil manutenção como a primeira.
Usada geralmente no modelo pendente, ou seja, colocada em uma parede e com as folhas crescendo na posição vertical, a filodendro tem folhas que se assemelham ao formato de coração e podem até mudar de cor com o tempo — quando mais jovens, verdes claras, e "amadurecida" em tons mais escuros, sem contar as espécies com a coloração rosa.
"O filodendro, em comparação à jiboia, tem cuidados mais específicos", conta a paisagista Milena de Souza para Nossa. "Além disso, ela é mais tóxica do que a jiboia para os animais, sendo a espécie Filodendro-brasil a mais 'forte'".
Conversamos com Milena para tirar as possíveis dúvidas sobre os cuidados que a filodendro precisa para crescer bem dentro da sua casa.
Diferenças entre filodendro e jiboia
As principais diferenças são as condições dos cuidados, já que a jiboia é menos vulnerável à luz. Além disso, alguns detalhes da aparência podem te ajudar a discernir qual é qual.
"A folha do filodendro é mais reta, não dobra muito, e tem a ponta mais afilada em comparação à da jiboia", diz Milena. "O caule dele é mais fino também, além de ter uma textura lisa. Enquanto o da jiboia é grosso e áspero".
Os cuidados com a jiboia você pode conferir nesse link.
Adotando um filodendro: luz e água
Luz
Não é recomendado que a planta seja colocada em um lugar que bata luz direta na sua casa. Ou seja, evite pontos em frente às janelas e outros espaços, como a varanda, que costumam receber essa iluminação.
"A luz difusa é o ideal", aconselha a paisagista. "Isso porque o filodendro possui certa fragilidade com a luz e, se muito exposta a ela, pode queimar as suas folhas facilmente".
Água
Assim como a jiboia, o fllodendro gosta de ter a terra seca por alguns dias, então regá-la com muita frequência pode acabar atrapalhando o seu crescimento.
"O ideal é regar de duas a três vezes por semana", diz Milena. "A dica é sempre colocar a ponta dos dedos na terra e depois analisar se eles se sujaram de terra, é como um indicativo de que a terra ainda está úmida e não precisa regar novamente".
Na decoração
As opções para inserir a planta na decoração de casa são muito amplas, desde o vaso em uma superfície plana até pendurá-la em algum ponto alto — sendo essa última a favorita.
Isso porque, pelo fato de ser uma planta que cresce na vertical, ela forma o efeito cascata com as folhas que podem agregar para o visual na parede.
"Por mais que seja possível colocar em um vaso, uma hora o caule e as folhas vão começar a cair para baixo", diz a paisagista. "Então, o recomendado é sempre colocá-la em um ponto mais alto, onde seu crescimento possa valorizar o cantinho escolhido".
Outras variedades podem ser feitas também por meio de ganchos instalados na parede, que podem guiá-las para a direção escolhida.
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