Colorido fora do óbvio e móveis reformados compõem decoração vibrante
Uma casa de 70 m² toda colorida, repleta de móveis de família renovados em uma praia bucólica. Nos últimos cinco anos, é assim que Kelly Rhein define o lugar onde vive com o marido João e os cães Terra, Soho, Castanha e Amendoim.
Na cidade de Passo de Torres (Santa Catarina), eles encontraram tranquilidade, se reconectaram consigo mesmos e descobriram que amam cores. Mas a casa antiga e abandonada que alugaram pedia uma boa reforma. Em vez de gastar, eles pensaram em se aventurar pintando, colocando cimento queimado em algumas paredes e renovando móveis para compor a decoração.
Aprendemos muito. Pintar paredes era normal para nós, mas o restante aprendi vendo vídeos gringos, testando e errando. Por isso acho legal ver as imperfeições também", conta Kelly.
Enquanto colocava a mão na massa, ela compartilhava os perrengues e acertos no perfil @cenourasfrescas - nome que vem de um livro da infância e remete a equilíbrio.
Designer gráfica há 19 anos, Kelly sempre se interessou por decoração afetiva. "Desenho móveis desde pequena. Hoje estudo muito o que acontece fora do país e passei a perceber que no Brasil não tinha o colorido e o afetivo que se tem em outros países", diz.
Assim, ela começou a renovar também os móveis que garimpava na própria família - repare no bufê berinjela da sala, onde tudo começou. "Fazer essas coisas vale muito. No fim, sempre temos uma história para contar", ri. Já as pinturas nas paredes surpreendem pelo colorido que sai do óbvio. Veja a garagem, sua última aventura, em rosa e amarelo.
Quarto-surpresa
Outra surpresa feliz é a edícula nos fundos da casinha. Geralmente, o cômodo é usado para guardar tralhas. Kelly o transformou em um belo quarto - e se você olhar bem verá a lava-roupas camuflada em um móvel de madeira.
Com criatividade, ela vai transformando cada espaço e provando que com boas ideias se faz muito. "Quero ter cor sempre por perto. Cor faz muito bem!"
Dicas de Kelly para decorar a casa com criatividade
- Materiais. Conheça-os bem para saber usá-los de forma que não gere descartes desnecessários. "O que sempre me ajudou muito foi ler e ver tutoriais sobre reformas em inglês mesmo, já que não havia muitos em português, como há hoje."
- Mergulhe nas cores. "É importante se conhecer bem e saber do que você gosta, isso diminui o medo de errar. Ah, e se errar na cor, conserte. Se cansar ou enjoar, lembre-se que tinta não é um produto caro."
- Menos tendência, mais estilo. Arrisque criar sua própria paleta de cores, em vez de pegar mil referências e acabar copiando uma.
- Pequenas peças. Se não sabe usar cores mesmo e ainda morre de medo, aposte nos pequenos itens. "Vá aos poucos, pinte uma parede ou coloque cores nas almofadas. Logo você vai se acostumar e querer mais tonalidades, é assim que funciona."
- Garimpe na família. A estante amarela na sala e até o lustre sobre a mesa de Kelly vieram da família e não têm preço. "Converse com as pessoas da família e veja as coisas que eles não querem mais. Você pode reformá-los e dar sua cara, e ainda mantém aquela história na sua casa."
- O novo e o antigo. "Essa mistura é muito legal. Sempre estive de olho no que não estão usando na minha família ou nos itens que ninguém quer e trazem boas lembranças. Perto de coisas novas, rendem um visual interessante."
- Mora na praia? Fica o conselho de Kelly: "Pinte tudo o que você tem, para proteger da maresia, e invista em objetos de inox."
@s que me inspiram
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